A resposta aos chamados e a Economia Espiritual
(...) E aqui nós temos uma série de avisos, digamos. Antigamente se chamavam essas coisas de avisos. São João da Cruz tem um livro de avisos. Então são avisos que a gente recebe e depende de como recebemos esses avisos, como o acolhemos. Em geral é a energia que seleciona esses avisos. Se a gente está buscando a verdade, se a gente está buscando este caminho que vai se revelando para nós, nós atraímos os avisos e de repente chega um aviso que chega na hora para a gente fazer alguma transformação.
Temos um aviso para aqueles que já deviam estar dispertos: Responder mesmo antes de conscientizar o chamado.
Isto é, nós estamos sendo chamados todo momento, à uma certa atenção, à um certo nível de conscienciência aquele que já despertou está pronto para atender o chamado antes que ele chegue. Isso é algo que vai nos levando ao tempo real pois no tempo real, se você tem um chamado você já recebeu aquilo, pois no tempo real não há passado, presente nem futuro. Ali tem o presente eterno.
Isso é uma coisa que precisamos desenvolver. Num ciclo de oração de vinte e um dias nós podemos desenvolver muita coisa e de repente podemos ali despertar, quando o chamado chega eu já estava fazendo, eu já estava atendendo, isso existe. Os seres orantes que assumem, vão responder ao chamado antes dele chegar. (...) quando o chamado chega você já fez. Imagine que economia. Percebe o que é estar na Lei da Economia, isto é, a energia não ter que ser desperdiçada. Na nossa vida social haja chamados! Se fala uma, se fala duas, se fala três. Enquanto isso aquele que tem a falar tem que aprender a falar sempre a mesma coisa pois o outro não responde o chamado ou faz não responde. (...) Então você tem que falar aquilo muitas vezes. Isso está totalmente contra a lei da economia. Ali vai muita energia. Em cada chamado vai muita energia, espiritual, mental, de sentimento, física e você ter que repetir uma coisa que já disse, isso é nossa vida diária, isso é a nossa inércia diária.
Responder antes que conscientizar o chamado. Nós estamos respondendo depois de responder o chamado. Somos chamados e não escutamos, não obedecemos, não seguimos. Teríamos que estar no ponto de responder antes de sermos chamados. O que será que está nos impedindo de sermos tão ágeis? O que será que está nos fazendo permancer nessa inércia? O que será que está acontecendo conosco? Isso é um bom exercício, um bom estímulo para a gente orar de verdade e não estar repetindo palavras, mas para orar de verdade. Em vinte e um dias nossos orando de verdade não sei se todos conseguiriam se transformar em outras pessoas, mas seriam bastante transformados.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221