Uma pessoa fez um curso e não pagou a mensalidade. Dívidas devem ser pagas, porque, se a dívida não é paga, aquela conta fica no seu carma. Dívidas são para serem pagas.
Agora, digamos que a gente não possa pagar uma dívida. “Não possa pagar uma dívida” quer dizer não poder mesmo. Não é que se está pondo dinheiro em outras coisas antes de pagar a dívida. Primeiro se paga a dívida, isso é preferencial.
Agora, digamos que não haja como pagar esta dívida naquele momento, ou você não encontra a forma de pagar aquela dívida – você procure o credor e explique isso pra ele. “Você quer me ajudar? Quer colaborar pra que eu te pague esta dívida? Como podemos fazer?”. “Ou você pode me dispensar desta dívida?” – e se isso for mesmo necessário, de repente ele te dispensa, isso é muito bom pra ele; é melhor pra ele do que pra você. Então você peça dispensa da dívida, mas não vá pedir dispensa mentindo, só vai pedir dispensa se não tem outro jeito. Aí você de repente pode ser liberado dessa dívida. Aí não esqueça que você pode fazer isto com outros quando chegar o seu momento.
Porque o que nós conhecemos como dívidas são as nossas dívidas cármicas, não estas coisas que uma pessoa diz que deve pra outra; isto tudo é desequilíbrio, gente que tem dívida um com o outro, isso tudo é desequilíbrio.
Tudo isso representa um desequilíbrio porque há tudo para todos. Então, se há gente com dívida é porque vive em desequilíbrio; é porque nós somos desequilibrados no nosso modo, senão ninguém teria dívida alguma. Agora, já que tem as dívidas, vá cuidar das dívidas inteligentemente, e com amor, pela harmonia, pra ver o que pode obter ali. Mas se abandonar a dívida e deixá-la pra lá você vai encontrar aquilo com juros em seguida.
Conversas especiais – 48
Trigueirinho
Palestra proferida em 10/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12206