O silêncio da inteligência



(...)
Então na meditação não há controlador, não há atividade da vontade, que é o desejo. Então o cérebro, todo o movimento do cérebro sem contar com a sua própria atividade, que tem o seu próprio ritmo, fica completamente quieto, silencioso.

Não é o silêncio cultivado pelo pensamento. É o silêncio da inteligência, silêncio da inteligência suprema. Nesse silêncio aquilo que não tem nome vem, o inominável é. O que é sagrado, imóvel, não tocado pelo pensamento, pelo empenho, pelo esforço. É a via da inteligência que é a via da compaixão. Então o que é sagrado é eterno. Isso é meditação. Uma vida assim é uma vida religiosa. Nisso há grande beleza.


Mind Without Measure, Krishnamurti
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