Os Centros Planetários, cada um tem a sua
tarefa específica. Mas é uma tarefa comum a todos – em qualquer Centro
Planetário aquilo está acontecendo. Isto é, o Centro Planetário tem a
possibilidade, tem a força, tem a função de estar atraindo ou recebendo energias
cósmicas. O Centro Planetário está recebendo e transformando para dá-las ao
planeta. Isso faz um Centro Planetário.
Agora, no fazer esse trabalho, no receber
energia, no prepará-las e no irradiá-las, colocá-las no planeta, aí está a sua
tarefa, que uma é diferente da outra. Então, há certos tipos de energias que
vão para certos Centros Planetários e não para outro (no outro é um outro tipo
de energia cósmica - cada um faz o seu trabalho); podem entrar no planeta por
meio dos Centros Planetários.
Quando nós vamos viver na aura de um Centro
Planetário, nós não vamos lá para viver a vida comum, a vida terrestre, a vida
humana, a vida normal das pessoas; porque senão estaríamos desperdiçando aquela
energia que está lá. Porque no Centro Planetário está uma energia cósmica que
deve ser trabalhada para que ela possa se estender para o planeta. Então, quem
está num Centro Planetário vivendo ali, está ali como um receptor, como um
transformador, como um ser a serviço; não dessa energia comum que está circulando
na superfície da Terra.
Um Centro Planetário que se manifesta na
superfície, naquela manifestação, não há uma vida humana comum e normal.
Impossível, aquilo não representa o Centro Planetário.
Então, nós temos que, estando na aura de um
Centro Planetário como seres humanos, sem dúvida nenhuma mudar de vida, mudar
tudo. Senão não merecemos estar ali. Estamos contaminando o que se passa ali.
Estamos impedindo que o que se passa ali tenha uma tarefa, tenha uma função,
isso depende de quem está ali vivendo. Quem está ali vivendo, não está ali para
fazer a vida comum. Vida comum pode fazer fora dali, em qualquer lugar do
planeta, mas não ali.
Quem está ali não deve intencionalmente estar
fazendo a vida comum. Porque ali é outra vida que se tem que construir, que se
tem que deixar existir. Enfim, quem está dentro de um Centro Planetário
encarnado na superfície está ali como um receptor, como um transmissor, está
ali a serviço realmente.
Então,
um Centro Planetário manifestado na superfície não deve parecer vida comum. Ali
deve fazer outro tipo de vida. Um tipo que ajude a atrair uma nova vida sobre a
Terra.
É uma prova muito grande para aqueles que são
colocados dentro da aura de um Centro Planetário. Isso é uma prova. Como nós
nos comportamos, como nós usamos aquilo.
E a vida de quem está sobre um Centro
Planetário ou na sua aura é uma vida que não deve ter compromisso algum ou o
mínimo possível com a vida comum. Então, tudo aquilo que se faz na vida comum
não deve estar ali naquele lugar.
Claro que puro não pode ser – basta você ter
um telefone celular dentro de um lugar como esse, aquilo está emitindo uma
coisa que não tem nada a ver com o que deveria acontecer aqui. Isso é um
trabalho muito árduo. Porque nós, estando inseridos nesta vida de superfície,
temos que fazer as nossas escolhas internas. Então, digamos que você está
inserido num lugar como este e esse lugar tem que ter ligações, esse lugar tem
que ter contatos. E alguns contatos têm que ter o seu ritmo. Você sabe que está
desobedecendo usando o telefone celular.
E você tem consciência que está desobedecendo com todos os argumentos
para desobedecer, “porque você ainda não desenvolveu telepatia mental, então
você precisa muito mais do telefone celular”.
Você então comece a procurar equilibrar
aquilo. Comece a experimentar. Comece a se comportar não como gente comum que
usa o telefone celular por aí. Você comece a se comportar diferente. Você
comece a se por disponível pra um outro tipo de contato. E claro que seria
ajudado. Agora, às vezes, pra você fazer outros tipos de contato precisa que
outros estejam também no mesmo trabalho.
Bom, vocês estão percebendo que nós temos que
começar do zero, né? Quando estamos em cima de um Centro Planetário. Tem que
começar do zero porque daqui nada serve. Aqui tudo é o comum. E aí que está a
nossa intenção, a nossa habilidade, a nossa maturidade, as nossas escolhas, e
aí você vai lidando com tudo isso, vai lidando.
Você
não pode estar uma pessoa correta e ideal da noite pro dia, porque são
encarnações de erros, são encarnações de coisas fora da lei.
Então aquilo tem que ter o seu ritmo. Mas nós
não podemos perder esse sentido. Então, mesmo que eu tenha consciência que isto
aqui está irradiando alguma coisa que não serve – porque não serve -, e eu
estou usando isto aqui, eu tenho que ter consciência de que eu estou usando uma
coisa que não serve. Então eu tenho que, dentro de mim, fazer algo que pelo
menos equilibre isto.
Eu tenho que ir tomando posições que
equilibrem tudo isto que está acontecendo em parte porque deve acontecer;
porque eu devo ter feito algo pra estar vivendo aqui desse jeito. Não estou
aqui como vítima.
Se eu estou usando celular, se eu estou usando
isto e outras coisas, estou usando sapato de couro, se eu estou fazendo tudo
isso, é porque eu plantei isso tudo. E estou colhendo.
Então agora você vai viver isto até você
chegar a um certo nível de equilíbrio para depois mudar de atividade. Mas aí
você precisa estar equilibrando as coisas; equilibrando sempre com o 4º Raio –
na sua frente, porque ele que é o Raio Harmonioso, é o Raio que está aqui para
fazer harmonia através de conflito.
Conversas
especiais – 48
Trigueirinho
Palestra
proferida em 10/Jul/2011