Qual é o propósito para o Centro Planetário?


Os Centros Planetários, cada um tem a sua tarefa específica. Mas é uma tarefa comum a todos – em qualquer Centro Planetário aquilo está acontecendo. Isto é, o Centro Planetário tem a possibilidade, tem a força, tem a função de estar atraindo ou recebendo energias cósmicas. O Centro Planetário está recebendo e transformando para dá-las ao planeta. Isso faz um Centro Planetário.

Agora, no fazer esse trabalho, no receber energia, no prepará-las e no irradiá-las, colocá-las no planeta, aí está a sua tarefa, que uma é diferente da outra. Então, há certos tipos de energias que vão para certos Centros Planetários e não para outro (no outro é um outro tipo de energia cósmica - cada um faz o seu trabalho); podem entrar no planeta por meio dos Centros Planetários.

Quando nós vamos viver na aura de um Centro Planetário, nós não vamos lá para viver a vida comum, a vida terrestre, a vida humana, a vida normal das pessoas; porque senão estaríamos desperdiçando aquela energia que está lá. Porque no Centro Planetário está uma energia cósmica que deve ser trabalhada para que ela possa se estender para o planeta. Então, quem está num Centro Planetário vivendo ali, está ali como um receptor, como um transformador, como um ser a serviço; não dessa energia comum que está circulando na superfície da Terra.

Um Centro Planetário que se manifesta na superfície, naquela manifestação, não há uma vida humana comum e normal. Impossível, aquilo não representa o Centro Planetário.

Então, nós temos que, estando na aura de um Centro Planetário como seres humanos, sem dúvida nenhuma mudar de vida, mudar tudo. Senão não merecemos estar ali. Estamos contaminando o que se passa ali. Estamos impedindo que o que se passa ali tenha uma tarefa, tenha uma função, isso depende de quem está ali vivendo. Quem está ali vivendo, não está ali para fazer a vida comum. Vida comum pode fazer fora dali, em qualquer lugar do planeta, mas não ali.

Quem está ali não deve intencionalmente estar fazendo a vida comum. Porque ali é outra vida que se tem que construir, que se tem que deixar existir. Enfim, quem está dentro de um Centro Planetário encarnado na superfície está ali como um receptor, como um transmissor, está ali a serviço realmente.

Então, um Centro Planetário manifestado na superfície não deve parecer vida comum. Ali deve fazer outro tipo de vida. Um tipo que ajude a atrair uma nova vida sobre a Terra.

É uma prova muito grande para aqueles que são colocados dentro da aura de um Centro Planetário. Isso é uma prova. Como nós nos comportamos, como nós usamos aquilo.

E a vida de quem está sobre um Centro Planetário ou na sua aura é uma vida que não deve ter compromisso algum ou o mínimo possível com a vida comum. Então, tudo aquilo que se faz na vida comum não deve estar ali naquele lugar.

Claro que puro não pode ser – basta você ter um telefone celular dentro de um lugar como esse, aquilo está emitindo uma coisa que não tem nada a ver com o que deveria acontecer aqui. Isso é um trabalho muito árduo. Porque nós, estando inseridos nesta vida de superfície, temos que fazer as nossas escolhas internas. Então, digamos que você está inserido num lugar como este e esse lugar tem que ter ligações, esse lugar tem que ter contatos. E alguns contatos têm que ter o seu ritmo. Você sabe que está desobedecendo usando o telefone celular.  E você tem consciência que está desobedecendo com todos os argumentos para desobedecer, “porque você ainda não desenvolveu telepatia mental, então você precisa muito mais do telefone celular”. 

Você então comece a procurar equilibrar aquilo. Comece a experimentar. Comece a se comportar não como gente comum que usa o telefone celular por aí. Você comece a se comportar diferente. Você comece a se por disponível pra um outro tipo de contato. E claro que seria ajudado. Agora, às vezes, pra você fazer outros tipos de contato precisa que outros estejam também no mesmo trabalho.

Bom, vocês estão percebendo que nós temos que começar do zero, né? Quando estamos em cima de um Centro Planetário. Tem que começar do zero porque daqui nada serve. Aqui tudo é o comum. E aí que está a nossa intenção, a nossa habilidade, a nossa maturidade, as nossas escolhas, e aí você vai lidando com tudo isso, vai lidando.

Você não pode estar uma pessoa correta e ideal da noite pro dia, porque são encarnações de erros, são encarnações de coisas fora da lei.

Então aquilo tem que ter o seu ritmo. Mas nós não podemos perder esse sentido. Então, mesmo que eu tenha consciência que isto aqui está irradiando alguma coisa que não serve – porque não serve -, e eu estou usando isto aqui, eu tenho que ter consciência de que eu estou usando uma coisa que não serve. Então eu tenho que, dentro de mim, fazer algo que pelo menos equilibre isto.

Eu tenho que ir tomando posições que equilibrem tudo isto que está acontecendo em parte porque deve acontecer; porque eu devo ter feito algo pra estar vivendo aqui desse jeito. Não estou aqui como vítima.

Se eu estou usando celular, se eu estou usando isto e outras coisas, estou usando sapato de couro, se eu estou fazendo tudo isso, é porque eu plantei isso tudo. E estou colhendo.

Então agora você vai viver isto até você chegar a um certo nível de equilíbrio para depois mudar de atividade. Mas aí você precisa estar equilibrando as coisas; equilibrando sempre com o 4º Raio – na sua frente, porque ele que é o Raio Harmonioso, é o Raio que está aqui para fazer harmonia através de conflito. 


Conversas especiais – 48                                                    
Trigueirinho
Palestra proferida em 10/Jul/2011

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