Quando o estudante se defronta com um símbolo deve considerar que o mesmo
tem dois aspectos que são inseparáveis e que aparecem como opostos e por
sua vez complementares. Estes dois aspectos recebem o nome de “exotérico” e
“esotérico”.
O esotérico é interno, invisível e essencial, enquanto que o exotérico é o externo,
visível e superficial, por isso diz-se que o verdadeiro esoterista sabe ver “além
do evidente”, transpassando a barreira ilusória da casca. Se lograrmos educar e
aperfeiçoar esta “visão profunda” dos símbolos, das cerimônias e ensinamentos,
estaremos bebendo diretamente da fonte e compreenderemos a essência e o
sentido profundo das mesmas.
(...) A Sabedoria Antiga afirma que viemos a este mundo para aprender e portanto
chama a esta existência a “Escola da Vida”.
Para poder aprender, devemos estar atentos e encontrar o sentido dos acontecimentos
gratos e ingratos que se nos apresentam. Deste modo, a vida também possui uma
parte “exotérica” (o que nos acontece) e uma parte “esotérica” (a causa do que
nos acontece). A compreensão íntima destas “lições de vida” é o que nos faz
evoluir conscientemente.
A Sabedoria Antiga
Monografia I
Opus Philosophicae Initiationis