Medo
Nosso medo, a menos do medo de perigo de morte real, é centrado na idéia de solidão revestida de um desejo de alguma forma de aceitação por outrem, de tal maneira que este proporcione um espaço para realização de nossos desejos de vida.
Este medo gera nossa dependência emocional de aspectos externos a quem somos. Assim, se os acontecimentos ocorrem conforme nossas intenções e desejos, acreditamos que estaremos “emocionalmente bem”, caso contrário, estaremos “emocionalmente mal”.
O medo cria a ansiedade pela obtenção de uma segurança que nunca existirá e que nos condiciona a um modelo de vida que não leva em conta a felicidade no presente, adiada para um futuro promissor.
Viver condicionado por este medo é desacreditar em quem somos e em nosso verdadeiro potencial para viver e superar as adversidades através de nossas qualidades naturais e individuais das quais somos dotados. Ele põe abaixo nossa auto-confiança e auto-estima”
Marcos César
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