A vida nos proporcionará todas as experiências que forem as mais úteis à evolução da nossa consciência. Como saberemos que determinada experiência é aquela de que necessitamos? Porque ela será a experiência pela qual estaremos passando no momento.
De "O Despertar de Uma Nova Consciência", Eckhart Tolle
Nossa identidade
Já não extraímos nossa identidade, o sentimento de quem somos, do fluxo incessante do pensamento, que, na antiga consciência, considerávamos ser nós mesmos. E para um indivíduo é uma libertação saber que ele não é aquela "voz dentro da cabeça". Quem ele é então? É aquele que compreende isso. A consciência que é anterior ao pensamento, ao espaço em que este - ou a emoção, ou a percepção sensorial - acontece.
De "O Despertar de Uma Nova Consciência", Eckhart Tolle
Quando você descobre/ reconhece a inconsciência em si próprio
O ato do reconhecimento é em si uma das maneiras pelas quais acontece o despertar. Quando você descobre a inconsciência em si próprio, aquilo que torna o reconhecimento possível é o surgimento da consciência, é o despertar. Você não pode lutar contra o ego e vencer, assim como não consegue combater a escuridão. A luz da consciência é tudo o que é necessário. Você é essa luz.
De "O Despertar de Uma Nova Consciência", Eckhart Tolle
Autotransformação
O padrão da vida é a frustração: ele lança uma sombra sobre o nosso lazer e o nosso trabalho. Embora nossa vida possa parecer feliz na superfície, talvez uma sensação de profunda insatisfatoriedade ou de incompletude persista abaixo desta superfície; uma sensação para a qual não conseguimos encontrar uma causa definida. Todavia, quando refletimos, vemos que esta sensação vem do fato de sabermos que não estamos usando nossa vida de modo tão produtivo quanto poderíamos.
É tão fácil adiar aquilo que sabemos ser importante ou mesmo significativo para as nossas vidas. Mas esperar pelo futuro é como esperar por um ônibus que nunca vem. A menos que comecemos logo a fazer o que sentimos ser importante, não vamos chegar a parte alguma. Colocarmo-nos em ação, porém, não é uma tarefa fácil, porque significa assumirmos o comando das nossas vidas e aprendermos a ser honestos com nós mesmos, de uma forma a que não estamos acostumados.
Sem que percebêssemos, desenvolvemos padrões de comportamento que vieram a adquirir força própria.
Mais tarde, notamos, com surpresa, que esta força, num sentido real, assumiu a direção de nossa vida de uma forma quase que automática, e notamos que nos permitimos perder o controle sobre os rumos da nossa vida. Nossas oportunidades nos escapam, e este escapar forma um padrão; o resto de nossa vida pode consistir simplesmente em viver segundo padrões que não tem nenhum propósito real.
Essa perda de controle ocorre de formas sutis, mas definidas. Por exemplo, deixar de fazer aquilo que sabemos que devemos fazer reforça em nós um
PADRÃO DE ESQUIVA.
Essa relutância torna-se um hábito. Começamos automaticamente a evitar qualquer coisa que seja, mesmo ligeiramente, difícil ou desagradável - oportunidades produtivas e desafiadoras podem ficar perdidas, pois o padrão de esquiva toma as decisões por nós. À medida que o padrão se fortalece, mais ainda enfraquecemo-nos.
Conforme o tempo passa, estes padrões ficam cada vez mais fortes e continuam ao longa da vida (...). Sem que nos déssemos conta, esta estruturação de padrões passou a fazer parte de nós.
COMO PODEMOS DESFAZER ESSES PADRÕES?
Primeiro, precisamos reconhecê-los, simplesmente.
Segundo, pela identificação dos nossos hábitos, podemos eliminar o poder velado que eles têm de determinar nossa vida. Isso pode por fim às nossas desculpas e dar início a uma responsabilidade honesta e ativa por nossa vida - em substituição a tendência de ansiar positivamente por um lugar perfeito, (...) onde a vida se isenta de problemas.
MUDANÇA GRADUAL
Não podemos mudar do dia para a noite, mas podemos começar um processo que vá adquirindo impulso, um processo que nos dará uma qualidade sólida e autêntica, que ajuda a tornar-nos mais vitais, mais equilibrados.
COMECE E SIGA ATÉ A CAUSA
Começamos pelo rompimento dos padrões de esquiva. Podemos nos concentrar, com regularidade, sobre o trabalho que não queremos fazer, e então meditar informalmente sobre as emoções que surgem ao realizarmos este trrabalho - emoções como raiva ou frustração.
Fique com uma destas emoções; sinta seu sabor por meio da meditação. Pratique até que um sentimento surja por trás da emoção original, um sentimento que se manifesta, a princípio, como um aperto físico ou tensão. À medida que continua a penetrar em sua resistência, talvez o sentimento se itensifique. Por fim, você reconhecerá como sendo medo esse sentimento.
O QUE NOS DIRIGE?
O medo é fugidio. A maioria de nós não aceita de pronto que o medo dirija nossas escolhas e as nossas ações. A sensação de estarmos no controle da nossa vida faz parte de nossa tão querida autoimagem, uma autoimagem que queremos proteger. Sentimo-nos seguros com nossos padrões estabelecidos; tememos o incerto e o desconhecido como ameaças a estes padrões. Quando cedemos a este medo, mesmo sem estar ciente dele, nós o reforçamos. Assim, o medo cria mais medo e se transforma em uma sutil força propulsora.
O que talvez nos pareça uma situação sobre a qual não temos nenhum controle pode, na verdade, ser apenas nosso medo de enfrentar o que está dentro de nós. Este medo pode permear toda a nossa vida.
O QUE NOS MOLDA?
Quando entramos em contato com nosso medo e o reconhecemos como tal, podemos ver que a maioria de nossas racionalizações, ou nossos insignificantes gostos e aversões, mesmo as peculiaridades de personalidade que tanto apreciamos, são simplesmente esquemas de sustentação da personalidade que servem para esconder o fato de que cedemos ao medo.
ROMPENDO PADRÕES
Estas propensões, aparentemente inofensivas, mostram seu real poder como padrões de força em ação (karma) - padrões que tem encoberto tão astutamente nossa verdadeira motivação que perdemos a capacidade de ser efetivamente honestos com nós mesmos. Quando adquirimos essa compreensão, precisamos pô-la em prática, pois é a esta altura que temos conhecimento e a oportunidade de romper nossas limitações.
A fim de quebrarmos estes padrões, é preciso que experimentemos nosso medo diretamente. Podemos desafiar o próprio conceito de medo, penetrando-o por meio da meditação. Entramos dentro de nosso medo. À medida que nossa consciência ingressa na emoção, deixamos de rotulá-la como medo, e damo-nos conta do que estamos sentindo é simplesmente energia. A tensão circundante então se quebra, permitindo-nos relaxar e libertar essa energia. Essa libertação deixa-nos calmos e em paz conosco.
VIDA UMA ENORME OPORTUNIDADE
Quando atravessamos o medo na meditação, podemos aprender a ser eficazes em situações nas quais, antes não conseguíamos sequer agir. Podemos romper com nosso "não querer fazer". Precisamos apenas contatar a sensação dessas situações de forma direta: com paciência, tranquilidade, confiança. Este padrão é genuinamemte sadio e capacita-nos, a determinar nossas ações e nossas vidas.Ao compreender os padrões do karma (ação), fazemos da vida uma enorme oportunidade. A existência humana é preciosa; quando nos libertamos das nossas resposta automáticas, podemos entender o potencial ilimitado dela.
POR FIM....
É apenas uma questão de encontrarmos os locais de silêncio que estão além dos padrões, de entrarmos em contato com nossa verdadeira natureza e, então, nutrimos seu crescimento. Realizamos isto ao aprender a ser honestos com nós mesmos. Embora este rompimento de velhos padrões não aconteça em um dia, ele virá quando, a cada momento, aprendermos a manter o equilíbrio em nossas vidas.
Tartang Thulku
A Expansão da Mente
É tão fácil adiar aquilo que sabemos ser importante ou mesmo significativo para as nossas vidas. Mas esperar pelo futuro é como esperar por um ônibus que nunca vem. A menos que comecemos logo a fazer o que sentimos ser importante, não vamos chegar a parte alguma. Colocarmo-nos em ação, porém, não é uma tarefa fácil, porque significa assumirmos o comando das nossas vidas e aprendermos a ser honestos com nós mesmos, de uma forma a que não estamos acostumados.
Sem que percebêssemos, desenvolvemos padrões de comportamento que vieram a adquirir força própria.
Mais tarde, notamos, com surpresa, que esta força, num sentido real, assumiu a direção de nossa vida de uma forma quase que automática, e notamos que nos permitimos perder o controle sobre os rumos da nossa vida. Nossas oportunidades nos escapam, e este escapar forma um padrão; o resto de nossa vida pode consistir simplesmente em viver segundo padrões que não tem nenhum propósito real.
Essa perda de controle ocorre de formas sutis, mas definidas. Por exemplo, deixar de fazer aquilo que sabemos que devemos fazer reforça em nós um
PADRÃO DE ESQUIVA.
Essa relutância torna-se um hábito. Começamos automaticamente a evitar qualquer coisa que seja, mesmo ligeiramente, difícil ou desagradável - oportunidades produtivas e desafiadoras podem ficar perdidas, pois o padrão de esquiva toma as decisões por nós. À medida que o padrão se fortalece, mais ainda enfraquecemo-nos.
Conforme o tempo passa, estes padrões ficam cada vez mais fortes e continuam ao longa da vida (...). Sem que nos déssemos conta, esta estruturação de padrões passou a fazer parte de nós.
COMO PODEMOS DESFAZER ESSES PADRÕES?
Primeiro, precisamos reconhecê-los, simplesmente.
Segundo, pela identificação dos nossos hábitos, podemos eliminar o poder velado que eles têm de determinar nossa vida. Isso pode por fim às nossas desculpas e dar início a uma responsabilidade honesta e ativa por nossa vida - em substituição a tendência de ansiar positivamente por um lugar perfeito, (...) onde a vida se isenta de problemas.
MUDANÇA GRADUAL
Não podemos mudar do dia para a noite, mas podemos começar um processo que vá adquirindo impulso, um processo que nos dará uma qualidade sólida e autêntica, que ajuda a tornar-nos mais vitais, mais equilibrados.
COMECE E SIGA ATÉ A CAUSA
Começamos pelo rompimento dos padrões de esquiva. Podemos nos concentrar, com regularidade, sobre o trabalho que não queremos fazer, e então meditar informalmente sobre as emoções que surgem ao realizarmos este trrabalho - emoções como raiva ou frustração.
Fique com uma destas emoções; sinta seu sabor por meio da meditação. Pratique até que um sentimento surja por trás da emoção original, um sentimento que se manifesta, a princípio, como um aperto físico ou tensão. À medida que continua a penetrar em sua resistência, talvez o sentimento se itensifique. Por fim, você reconhecerá como sendo medo esse sentimento.
O QUE NOS DIRIGE?
O medo é fugidio. A maioria de nós não aceita de pronto que o medo dirija nossas escolhas e as nossas ações. A sensação de estarmos no controle da nossa vida faz parte de nossa tão querida autoimagem, uma autoimagem que queremos proteger. Sentimo-nos seguros com nossos padrões estabelecidos; tememos o incerto e o desconhecido como ameaças a estes padrões. Quando cedemos a este medo, mesmo sem estar ciente dele, nós o reforçamos. Assim, o medo cria mais medo e se transforma em uma sutil força propulsora.
O que talvez nos pareça uma situação sobre a qual não temos nenhum controle pode, na verdade, ser apenas nosso medo de enfrentar o que está dentro de nós. Este medo pode permear toda a nossa vida.
O QUE NOS MOLDA?
Quando entramos em contato com nosso medo e o reconhecemos como tal, podemos ver que a maioria de nossas racionalizações, ou nossos insignificantes gostos e aversões, mesmo as peculiaridades de personalidade que tanto apreciamos, são simplesmente esquemas de sustentação da personalidade que servem para esconder o fato de que cedemos ao medo.
ROMPENDO PADRÕES
Estas propensões, aparentemente inofensivas, mostram seu real poder como padrões de força em ação (karma) - padrões que tem encoberto tão astutamente nossa verdadeira motivação que perdemos a capacidade de ser efetivamente honestos com nós mesmos. Quando adquirimos essa compreensão, precisamos pô-la em prática, pois é a esta altura que temos conhecimento e a oportunidade de romper nossas limitações.
A fim de quebrarmos estes padrões, é preciso que experimentemos nosso medo diretamente. Podemos desafiar o próprio conceito de medo, penetrando-o por meio da meditação. Entramos dentro de nosso medo. À medida que nossa consciência ingressa na emoção, deixamos de rotulá-la como medo, e damo-nos conta do que estamos sentindo é simplesmente energia. A tensão circundante então se quebra, permitindo-nos relaxar e libertar essa energia. Essa libertação deixa-nos calmos e em paz conosco.
VIDA UMA ENORME OPORTUNIDADE
Quando atravessamos o medo na meditação, podemos aprender a ser eficazes em situações nas quais, antes não conseguíamos sequer agir. Podemos romper com nosso "não querer fazer". Precisamos apenas contatar a sensação dessas situações de forma direta: com paciência, tranquilidade, confiança. Este padrão é genuinamemte sadio e capacita-nos, a determinar nossas ações e nossas vidas.Ao compreender os padrões do karma (ação), fazemos da vida uma enorme oportunidade. A existência humana é preciosa; quando nos libertamos das nossas resposta automáticas, podemos entender o potencial ilimitado dela.
POR FIM....
É apenas uma questão de encontrarmos os locais de silêncio que estão além dos padrões, de entrarmos em contato com nossa verdadeira natureza e, então, nutrimos seu crescimento. Realizamos isto ao aprender a ser honestos com nós mesmos. Embora este rompimento de velhos padrões não aconteça em um dia, ele virá quando, a cada momento, aprendermos a manter o equilíbrio em nossas vidas.
Tartang Thulku
A Expansão da Mente
O Agora
Quando a atenção está concentrada no aqui e agora, passado e futuro desaparece. Eles precisam desaparecer porque: o passado e o futuro só podem existir na mente.
Pense nisso. O passado é uma lembrança.
O futuro é imaginação.
Apenas o agora existe.
Arthur Jeon
Calma no Caos
Pense nisso. O passado é uma lembrança.
O futuro é imaginação.
Apenas o agora existe.
Arthur Jeon
Calma no Caos
Desapego
Abraza la vida II (Óleo sobre tela)
Miriam Subirana
Miriam Subirana
Quando você se envolve demais em um assunto, uma discussão, uma discórdia, uma luta ou um cabo de guerra emocional, você coloca toda a sua energia em querer ganhar.
Esse assunto toma seu tempo nesse momento, o governa e suga seu poder pessoal, o debilita.
Enquanto estiver participando desse assunto, você estará atado. E se, além disso, sente que a outra pessoa sai ganhando, você se sente derrotado.
Assim mesmo, continua expondo seus sentimentos negativos sobre o tema, fazendo com que seu poder continue debilitado.
O desapego surge da consciêcia de que nada nem ninguém é "meu". É uma consciência de liberdade.
O desapego facilita e estimula a criatividade. As dependências obstruem. O medo bloqueia.
Sem desapego, você impõem. A sua personalidade aflora e você abafa a do outro: você o oprime.
O desapego se dá quando você não se identifica com o objeto (...), com a idéia que você teve, com o resultado e nem com a forma.
(...)
Miriam Subirana
Criatividade para Reinventar sua vida: mudança, intuição e alquimia espiritual
Editora Vozes
Editora Vozes
Perguntas a Eckhart Tolle - A vida onírica (dos sonhos)
'Nós temos a capacidade de controlar as nossas mentes enquanto estamos dormindo? Apesar de eu conseguir ficar presente durante a maior parte do dia, do momento em que eu pego no sono até o momentoem que eu acordo, minha mente tagarela sem parar.'
Eu suponho que a pessoa que fez apergunta esteja falando sobre sua vida onírica.
'...do momento em que eu pego no sono até o momentoem que eu acordo, minha mente tagarela sem parar.'
Bem, ela não vai estar tagarelando durante o sono profundo. Cada ser humano, como você sabe, tem períodos de sono profundo, em que não há nenhuma atividade mental, quandoa mente se conecta com a fonte,mas você não fica sabendo.
Então, eu suponho que você esteja dizendo que tem uma vida onírica muito ativa. Não há muito que você possa fazer, exceto pegar nosono com o máximo de presença que você puder.
Então nos últimos 15 minutos, pelo menos, antes de dormir, não se engaje em atividades mentais, televisão, não... ouvir ao rádio, não... mesmo ler um livro, não...vá para dentro do corpo, ou use qualquer outro ponto de acesso para a presença. Ou simplesmente entre no estado de presença diretamente. E vá dormir a partir da presença.
Este pode não ser o seu caso, maspode ser o caso de algumas pessoas, não confunda a supressão dos pensamentos com estar presente. Algumas pessoas são capazes de suprimir o pensamento, o que requer um esforço, e você fica um pouco contraído quando você faz isso.
Em outras palavras, algumas pessoas conseguem se forçara parar de pensar.Mas isso não é presença verdadeira, você não pode se forçar a ficar presente, não é por força, não há nenhuma contração nesse estado e nem mesmo um esforço. Deixe-me demonstrar, porque as palavras às vezes não são suficientes...
Se você se força a parar de pensar, o corpo se contrai um pouco e você está reprimindo algo, e você faz assim, e pode até parar de respirar por algum tempo. E se você se contiver e parar de respirar durante um tempo, você pode conseguir parar de pensar, enquanto você faz isso.
Algumas pessoas chamam isso de meditação. E algumas pessoas se aperfeiçoaram tanto nisso que elas conseguem sentar durante uma ou duas horas assim.
E então isso segura os pensamentos, mas no momento em que você se solta, e sai da sua 'meditação', sua mente está ainda mais ativa do que antes, porque você estava segurando a tampa da chaleira fervendo.
Mas a verdadeira presença é simplesmente um afloramento natural de consciência,no qual não existe contração do corpo, e não existe um esforço que deva ser exercido, mas você simplesmente permite que a presença aflore, desta forma:
E este é um estado de abertura. Neste estado, os pensamentos tendem a se dissolver rapidamente. Muito diferente do estado de fechamento, a tampa fechada, deste.
Então, certifique-se de que você não esteja procurando apresença através de um ato de força, de exercer de um força de vontade, porque isso não é presença.
A presença é poderosa, porém branda, amena, aberta!
Algumas pessoas têm uma vida onírica mais ativa, outras menos,é claro que todo mundo sonha, mais ou menos, algumas pessoas lembram-se de seus sonhos, outras quase nunca, e quanto mais atenção você der a seus sonhos, depois de acordar, mais você tende a sonhar.
E pode haver um período na vida de uma pessoa em que prestar atenção aos sonhos seja proveitoso. Tal como como é praticado na terapia junguiana, Pode haver períodos na sua vida em que você possa aprender com os sonhos, podem haver mensagens lá. E quanto mais atenção você der a eles, mais a vida onírica irá responder.
Mas eu acredito que isso seja um período na vida de uma pessoa. E então você segue adiante. E então a vida onírica se torna de menor importância, ou talvez ainda ocasionalmente você tenha um sonho cheio de insights.
A prática importante é a presença na vida diária. Então, finalmente, o resto irá cuidar de si mesmo, e os sonhos tendem a tornarem-se mais pacíficos também. E pode ser que você até diminua a sua quantidade de sonhos. Não que isso importe mais...
Os sonhos são menos necessários para te trazer insights importantes, quando você está presente, porque em presença, os insights tendem a chegar muito diretamente. Então você precisa menos da mediação das imagens oníricas, porque você já está conectado com a fontede todos os insights e da sabedoria.
O engraçado é que se você for a um terapeuta junguiano, depois de um tempo você começa a ter sonhos junguianos. Não é estranho? Não que não seja válido, simplesmente é assim que funciona, porque a vida, ou a consciência, responde às suas expectativas.
Eckhart Tolle
http://www.youtube.com/watch?v=bmPefnSEvsU
União com a Alma
Aquele que procura alcançar a União [com a Alma] tem duas coisas a fazer:
1. Obter o controle da versátil natureza psíquica;
2. Impedir que a mente assuma as diversas formas que tão facilmente assume.
Essas duas coisas produzem o controle do corpo emocional (DESEJO) e o controle do corpo mental (MENTE).
> O desejo incontrolado e uma mente desgovernada vedam a luz da alma e anulam a consciência espiritual.
> Quando a natureza inferior é controlada, a superior pode se manifestar.
> Quando isso é consumado, o Iogue se conhece como realmente é: vê o ego; compreende a verdadeira natureza da Alma; identifica-se com a Realidade Interna e não mais com as formas que a esconde; conquista a consciência espiritual; desperta para o reconhecimento do Deus interno.
De "A Luz da Alma", Tomo I, Alice Bailey
Raja Ioga - Ciência da União
A Raja Ioga dá os meios pelos quais se pode:
> Estabelecer CONTATO CONSCIENTE COM A ALMA;
> Adquirir CONHECIMENTO DO EU e manter seu CONTROLE SOBRE O NÃO-EU;
> Sentir, na vida diária, o PODER DA ALMA;
> CONTROLAR A NATUREZA PSÍQUICA INFERIOR e demonstrar as FACULDADES PSÍQUICAS SUPERIORES;
> Pôr o CÉREBRO EM RELAÇÃO COM A ALMA;
> Intensificar a "LUZ NA CABEÇA" de modo que o homem se torne uma "CHAMA VIVENTE";
> Achar o caminho.
De "A Luz da Alma", Tomo I, Alice Bailey
Estágios da Compreensão
" (...) Primeiro, as montanhas e os rios são vistos como montanhas e rios. O sujeito individual identificado está vendo um objeto. Esse é o envolvimento total. Isso é o que a pessoa ordinária faz.
Segundo, as montanhas e os rios não são mais vistos como montanhas e rios. Os objetos são vistos como sendo a objetivação refletida do sujeito. Eles são percebidos como objetos ilusórios na consciência e, portanto, irreais.
Finalmente, as montanhas e os rios são mais uma vez vistos como montanhas e rios. Isto é, ao ser despertado, eles são conhecidos como sendo a própria consciência manifestando-se como montanhas e como rios. O sujeito e os objetos não são vistos como separados (...)"
Estágios da Compreensão - Ramesh
Qualidades Inatas da Alma
Tudo o que vejo tem o que pode ser chamado de valor adquirido e valor inato ou inerente. O valor adquirido é aquele que foi assimilado diretamente por associação durante a existência. O valor inato é o que sempre é, independentemente da aparência. Por exemplo, o valor adquirido do ouro muda com as oscilações do mercado. Seu valor real ou inato prende-se ao fato de ser um dos minerais mais bonitos. Ele é extremamente dúctil e maleável, por exemplo. Se me perguntassem quais são as qualidades principais presentes num relacionamento harmonioso com alguém, eu poderia imediatamente responder: amor, paciência, tolerância, entendimento, empatia, e assim por diante. Como sei disso? Será puramente pela experiência? Posso me lembrar de realmente ter experimentado completa e constantemente alguma dessas qualidades em algum relacionamento? Provavelmente não.
Nesse caso, de onde vem essa ânsia pelo certo senão de um sentido inato do que é correto ou bom? Como posso julgar ou perceber o nível de paz, amor ou felicidade de uma situação senão por uma projeção dessas mesmas qualidades que estão dentro de mim? É como se elas se juntassem como uma régua sutil para medir o que acontece a minha volta de forma que os ajustes internos necessários possam ser feitos de acordo com a situação. Se é bom ou ruim, pacífico ou confuso, minhas próprias qualidades inatas pelo menos me aconselham sobre o que está acontecendo.
O problema é que elas estão em estado latente e não se traduzem muito facilmente em ação. Apesar de essas qualidades serem a base de meus ideais, quando estou enfraquecido sou incapaz de aplicá-las deliberadamente de acordo com as exigências do momento. Elas precisam ser fortalecidas.
Assim, um dos benefícios mais imediatos na prática da meditação é melhorar o funcionamento desse medidor interno. Minhas qualidades inatas estão simplesmente esperando uma chance de se manifestar. Como uma lâmpada sem corrente, a possibilidade de acender minhas qualidades existe, mas elas precisam ser conectadas com uma fonte de força. Isso é exatamente o que a meditação faz.
Os atributos inatos são propriedades imutáveis. É impossível retirar o azul do céu ou a doçura do mel. O azul e o doce fazem parte da constituição imutável do céu e do mel.
Do mesmo modo, independentemente do que eu me tenha tornado como ser, meus atributos inatos profundos ainda são os mesmos que sempre existiram em mim. É o meu âmago interior de qualidade que, de fato, me inspira a buscar o ideal em tudo o que faço. Se me perguntassem sobre uma lista de qualidades que são importantes em um relacionamento entre duas pessoas, coisas como respeito, honestidade, sinceridade, abertura e outras automaticamente brotariam na mente. Mesmo se eu nunca as experimentei em memória viva, ainda assim, eu as busco. O impulso de buscar e de sonhar vem de minha própria reserva de atributos inatos, que só está esperando para ser descoberta e trazida para a atividade prática.
As qualidades inatas da alma são as fundamentais. Elas são tão básicas que constituem o alicerce de todas as virtudes e poderes.
*Paz *Verdade *Felicidade
*Amor *Pureza *Poder *Equilíbrio
Elas são como as cores primárias, e as virtudes são as secundárias. Assim como o verde é feito do azul mais o amarelo, as virtudes, como paciência, tolerância, coragem, doçura, e assim por diante, são a combinação dessas qualidades básicas. Alguns exemplos:
Paciência — paz, amor e poder
Coragem — poder e verdade
Discernimento — verdade, paz e equilíbrio
O objetivo da meditação Raja Yoga é fortalecer meus próprios atributos inatos de forma que meu comportamento possa ser naturalmente virtuoso.
http://bkwsu.org/brazil/news-and-media-pt/articles-pt/Understanding%20Spiritual%20Knowledge-pt/typea.2007-02-21.2771837721-pt?set_language=pt
Relação com os Outros
AJUDARMO-NOS
Muitas vezes queremos ajudar o outro. Temos a tentação de consertar o problema dos outros.
Até entendermos que ninguém precisa ser salvo do seu caminho, não podemos ajudar mutuamente. Ou ainda, em vez de nos ajudarmos, é melhor acompanharmo-nos nossos processos de mudança. Cada um tem suas lições para aprender e cada um deve salvar-se a si mesmo. Quando alguém lhe oferece ajuda, é fácil se agarrar a ele ou ela e acreditar que o salvará de suas dificuldades. Porém, ninguém pode salvá-lo. É você que tem que dar o passo.
Se você quiser iluminar o caminho de alguém, aumenta sua própria luz.
Muitas vezes basta estar presente e escutar se o outro precisa, mas não faça nada, não comece a dar conselhos. Acompanhe com sua presença, com o seu silêncio e com o seu abraço. Assim você o faz de espelho, para que ele veja a si mesmo. A solução está dentro dele. O que tiver que transformar, melhorar ou aplicar na vida dele, ele o fará quando chegar o momento. Não devemos forçar.
Lembre-se de que segundo Freud, o que mais no incomoda nos outros é, na verdade, um reflexo oculto de nós mesmos. É a projeção nos outros de aspectos que nos incomodam da nossa própria personalidade, mas que não reconhecemos como nossos de uma maneira consciente. Nesses casos, ajudar o outro é uma forma de fugir dessas características nossas.
Às vezes, não podemos tolerar ver o outro sofrer e querer evitar que ele sofra. De vez em quando o sofrimento é necessário para limpar-se, para reconhecer, para querer mudar e transformar. Não conhecemos as razões profundas do sofrimento do outro.
O EXPERIMENTO DAS MARIPOSAS
Em certa ocasião foi feita uma experiência com mariposas. Para sair do casulo elas devem fazer um enorme esforço, parece que quase sentem uma dor e sofrem para conseguir furar o casulo. Então um pesquisador cortou com muito cuidado o casulo para ajudar a mariposa a sair dali sem sofrer. Vez e outra, as mariposas às quais ele havia facilitado a saída com esse método, morriam.
A descoberta foi que a mariposa, com o esforço que faz para sair do casulo, movimenta os líquidos do seu corpo até as asas, o que as fortalece, lhes dá vitalidade e assim poderá usá-las e voar. Mas, se ajudarmos a sair sem esforço, ela morre, pois fica inválida. Devemos ter cuidado para, ao ajudar alguém para que não sofra, não o tornarmos inválido.
Mirian Subirana
Criatividade para Reinventar Sua Vida: mudanças, intuição e alquimia espiritual
Assinar:
Postagens (Atom)