As Leis da Vida na Evolução



Nos níveis mais baixos de evolução o homem vive de forma inconsciente e automática. Nos estágios mais avançados o homem pode trabalhar eficientemente por sua evolução através da aplicação das Leis da Vida. Todas as sete leis da vida trabalham juntas pela evolução do homem. Elas trabalham, todavia, de formas diferentes.

Três dessas Leis – as Leis do Desenvolvimento, Destino e Mérito (Colheita) – trabalham por uma longa série de encarnações sem que o homem seja capaz de diretamente influenciá-las ou seus efeitos. Elas determinam as condições básicas de cada encarnação. Porém, dentro das limitações que são inevitáveis em qualquer nível de Desenvolvimento, Destino e Mérito (Colheita), o homem muitas vezes é capaz de aplicar outras quatro Leis: As Leis da Liberdade, da Unidade, do Eu e da Ativação de forma eficiente e propositalmente. Assim, ele pode afetar indiretamente as outras leis também. Estas são, portanto, as quatro Leis mais importantes para o homem do ponto de vista evolutivo.

É uma visão errônea da Lei do Mérito (Colheita) que tudo o que encontramos na vida é apenas colheita (o chamado karma). A Lei da Liberdade exclui a possibilidade do chamado destino cego. Temos 99% de chances de mudar o nosso destino aparentemente inevitável. Mas, para isso, devemos ter uma atitude positiva diante da vida: a percepção de que temos o poder de superar obstáculos aparentemente intransponíveis.

O propósito da Lei do Mérito (Colheita) é nos fazer compreender a vida, fazer-nos respeitar a unidade, mostrando-nos de forma mais tangível qual a consequência quando temos a unidade, sob nossos pés. Se tivermos essa atitude, então devemos ser capazes de tomar os sofrimentos e adversidades tranquilamente e de uma forma positiva, tomá-los como as provações que devemos passar, a fim de ganhar força interior e resistência, qualidades necessárias e habilidades.

Normalmente levamos a Colheita no sentido negativo. Ao fazê-lo pioramos o efeito da colheita e até da nova semeadura. É verdade que o sofrimento do homem é auto-infligido. No entanto, apenas cerca de um décimo do seu sofrimento é uma Colheita ruim. Os restantes 9/10 deve ser entendido como a forma negativa de enfrentar sua má colheita: pela tristeza, preocupação, medo, depressão, tristeza, ódio, desejo de vingança, e assim por diante. A imaginação amplia as coisas e a imaginação nos faz reviver o sofrimento muitas vezes.

No “Estágio Cultural” o homem desperta para a percepção de que ele precisa aprender a controlar sua consciência, conscientemente mantendo seus pensamentos, sentimentos e imaginação sob observação. Assim ele descobre a arma mais eficiente que há em sua guerra contra o sofrimento. Usando-a, ele pode aprender a superar grande parte do seu sofrimento.


Henry T. Lawrence
escritor que se dedicou a desenvolver os pensamentos da escola
esotéricade Pitágoras na atualidade
http://www.laurency.com 
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