Lições deixadas por Jesus Cristo



Quando você inicia sinceramente o caminho da prática espiritual, o desejo de encontrar defeitos nos outros ou de expressar sua própria excelência desaparecerão.

Quando você anseia chegar a Deus, deve observar as diretrizes e caminhar ao longo do trajeto estipulado; cada passo lhe aproximará mais.Quando precisa chegar a uma aldeia, você deve levantar-se e mover-se em direção a ela; ela não se erguerá e virá até você! Da mesma forma, quando você precisa alcançar Deus, erga-se e mova-se como Ele lhe mostrou! Somente por esse modo você pode fazer sua vida valer a pena.

Jesus ensinou simples lições práticas sobre o progresso espiritual para o bem da humanidade; Jesus exortou as pessoas, através de preceito e exemplo, a cultivarem as virtudes da caridade, compaixão, tolerância, amor e fé.

Se você é um aspirante sincero, comemore Seu aniversário num espírito de dedicação, aprofundamento da fé em seu coração e reverenciando Seus ensinamentos através da prática mais intensa.

Sathya Sai Baba

Importância de trabalharmos a mente e de mantê-la em coisas mais elevadas

Uma pessoa diz que sonhou quatro vezes com um avião que andava pelas ruas/ estradas. E só ocasionalmente, muito raramente, esse avião voava.

Veja, aqui está sendo mostrado para ela que o avião, quer dizer, a sua mente, tem que deixar de andar no chão/ terra. A mente foi feita pra voar, o avião foi feito pra voar.

(...) Isso é um sinal de que é hora de ela colocar a mente em outros assuntos.

Muitas vezes a pessoa pergunta: “Mas o que eu tenho que fazer? Afinal, eu penso normalmente”.

Pois é. É por pensar normalmente que o seu avião está andando na terra. Isso é a mente normal, é a mente concreta. E se você só se ocupa com coisas concretas, objetivas, com as coisas do mundo, da vida, das pessoas, das coisas, enfim, tudo isso é o chão/a estrada.

Então, você precisa ir entrando em outra proporção com essa mente.

Precisa você se ocupar das coisas concretas naquele tempo que é necessário, mas não ficar ali.

Esse avião tem que se erguer, tem que voar. E você tem que se ocupar de coisas do espírito, coisas da alma, coisas sutis, coisas internas, até que mude essa proporção.

Porque quando o avião está no ar, voando, isto é, quando a mente está bastante treinada, então a maior parte do tempo você está com as coisas internas na mente; ou ao mesmo tempo você está com as coisas concretas, mas nunca deixa a mente totalmente à baila com estas.

Preparação para o caminho iniciático
Palestra proferida em 03/03/2002
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3104

Desapego aos pensamentos

“Quando você se senta em silêncio, quando olha bem dentro da mente, ela simplesmente desaparece. Os pensamentos continuarão, eles existem, mas a mente não estará mais ali. Porém, quando a mente desaparece, você nota que os pensamentos não são seus. É claro que eles surgem, e às vezes ficam um tempinho em você, mas depois vão embora. Você talvez seja uma área de descanso, mas não é a origem desses pensamentos. Você já reparou que nem um único pensamento parte de você? Não brota de você nem um único pensamento; eles sempre vêm de fora. Não pertencem a você – sem casa, sem raízes, eles rondam por aí. Às vezes, eles descansam em você, isso é tudo; como uma nuvem que paira sobre uma montanha. Depois eles se vão por conta própria; você não precisa fazer nada, além de simplesmente observar.

(…)
O apego é o alimento que faz com que a mente continue funcionando. O testemunho imparcial é o meio de detê-la sem fazer nenhum esforço. E, quando você começar a apreciar estes momentos de bem-aventurança, sua capacidade de conservá-los por períodos mais longos virá à tona. Finalmente, um dia você acaba se tornando senhor de si. A partir desse dia, quando você quiser pensar, pensará; se o pensamento for necessário, você o usará. Se não for, você o deixará em repouso. Não que a mente tenha deixado de existir – ela existe, mas você tem a opção de usá-la ou não. Agora a decisão é sua, assim como a de usar as pernas; se quiser correr, você as usa; se não quiser, simplesmente fica onde está. As pernas estão ali, à sua disposição. Da mesma forma, a mente estará ali também.”

Osho, ‘Consciência: A Chave para Viver em Equilíbrio’

Fonte: http://uivemos.wordpress.com/

Tempo Real e o tempo material



(...) o universo tem um tempo e a Terra tem outro. É chamado de tempo real aquele do Universo e tempo alternativo / material este da Terra.

(...) Esse tempo que nós contamos é baseado em movimentos materiais: (1) da rotação que dura 1 dia (2) da translação que dura 1 ano.

Como somos materialistas nós ficamos contando tempo dizendo que isso é um dia e aquilo é um ano. Mas no Universo, na realidade, isto é diferente. Vivemos nesse tempo material porque vivemos em um corpo material e em um cérebro de carne, então não podemos ver as coisas de outro modo. Agora Tempo Real, que não se conta em anos nem em dias materiais, é o tempo da quarta dimensão. (...) Quando estivermos na quarta dimensão, estaremos em um outro tempo. Um tempo que não passa, não há presente, passado ou futuro.

(...) Nós teremos que viver aqui na terceira dimensão, sempre aspirando que a nossa consciência vá para a quarta dimensão e lá, mesmo que a gente prossiga em um corpo físico pelo tempo que tiver que prosseguir, a nossa mentalidade e a nossa consciência é outra, porque a nossa consciência estará em um tempo real.

Se nós estamos com a consciência na quarta dimensão e não nesta terceira, nós podemos continuar no corpo físico mas não tem perigo que a gente se sinta jovem, velho, achar que está atrasado, todas essas ilusões da terceira dimensão. Nós nos curamos dela. E não é preciso desencarnar para conhecer isto. A gente pode com a consciência na quarta dimensão estar já entrando neste outro tipo de tempo.

Na quarta dimensão não existem anos, nem séculos, nem dias. Na quarta dimensão nós não sentimos o tempo passar. Na quarta dimensão nós nos sentimos em um ciclo que não importa quanto dure. Então na quarta dimensão nós entramos lá e começamos um ciclo de vida e vamos desenvolvendo esse ciclo de vida. Quando esse ciclo de vida está desenvolvido então esse ciclo declina e nós entramos em um outro ciclo. Mas não tem tempo que passa. São ciclos de desenvolvimento da consciência.

Nós teríamos que aspirar um pouco mais a esta vida superior. Nós estamos muito distraídos com esse corre-corre sem rumo da vida de terceira dimensão e deixamos de irmos experimentando, treinando, nos abrindo para uma vida futura, que é uma vida na quarta dimensão.

Nós teríamos que começar esse trabalho vivendo ciclos. É muito diferente de viver o dia-a-dia isto. Aí toda a estrutura de nossa vida vai mudando. Nós vamos vendo a vida diferente e se nós vemos diferente, a vida vai se transformando. A vida vai entrando em um outro ritmo. A vida vai entrando em um ritmo mais interno e nós vamos nos iludir menos.


Conversas com Trigueirinho - No 760
Palestra proferida em 15/jan/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12047

Compreender o outro...

Não se preocupe com os outros
que não o compreendem.

Preocupe-se com o fato de você
não compreender os outros.


Confúcio em Lun Yu, verso 16

Tao Te Ching - Aforismo 81 - O Desapego



As palavras corretas nem sempre são agradáveis.

As palavras agradáveis geralmente não são corretas.

Os homens sábios jamais discutem.

Os que discutem estão mal informados.

O homem sábio não fala muito.

O sábio não é necessariamente instruído.

O instruído não é necessariamente sábio.

O sábio nada possui, nada mantém na memória mas serve a todos e com isso tudo possui.
Já que continuamente se dá a todos; no fim, conquista o que nunca desejou.

O caminho Perfeito conduz ao Céu, é sempre benéfico e não conduz qualquer mal.

O sábio é o que segue o Tao, o que possui pratica a inação e com isso serve aos outros

E jamais será a causa de uma luta inglória.


Lao Tsé

Pensamentos nobres e afeição ao Senhor Universal



Viva sempre com pensamentos nobres. Desenvolva afeição ao Senhor Universal e você crescerá em amor e esplendor. O Senhor não é benigno ou maligno. Ele reflete a você, seu próprio progresso espiritual, como Graça.

Cultive amor por Ele. Gostos e desgostos são na verdade produtos de hábito e treinamento. Os sentidos o arrastam para longe Dele, mas não desista, pois eles se ocultarão em breve. Somente o anseio sincero, nascido do discernimento constante, pode ajudá-lo. O Divino quer o creme nata da virtude que é mantida no pote do seu coração. Esse creme é a Alma (Atma) que é assegurado após agitação vigorosa.

Ofereça ao seu Amado Senhor a fragrância de suas virtudes, a coragem de seu coração e a sabedoria de sua experiência. Isso é o que o Senhor realmente quer. Eu os abençoo para que possam, dia a dia, desenvolverem-se nessas qualidades.

Sathya Sai Baba

A comunicação com a Mônada através da Alma



Os nossos corpos físico, emocional e mental são formados segundo leis hereditárias e segundo leis genéticas. Na sua composição entram elementos que são incompatíveis com a energia e com o ritmo que a Mônada (o nosso núcleo no cosmos) tenta imprimir nos corpos e na vida.

Os vórtices energéticos desses corpos estão em sintonia com uma determinada espiral evolutiva, da evolução natural, da evolução material. Esses vórtices tem uma vibração muito mais lenta do que aquela que a mônoda tenta imprimir nesses veículos e na vida desses veículos. Não raras vezes esses vórtices dos corpos giram até em sentido contrário àquele que a mônoda, o espírito, está tentando imprimir.

A purificação, o ajuste desses vórtices, a reordenação desses ritmos no corpo físico, no corpo emocional e no corpo mental, isso é uma tarefa da mônada, é uma tarefa desse núcleo nosso no campo cósmico. Essa é uma tarefa que a Mônada é ajuda por certas hierarquias que ajudam no processo de adaptação desses vórtices.

Hoje em dia, na nossa evolução atual, o corpo da Alma, que é esse núcleo que nós temos no nível intuitivo, é o único corpo nosso que está mais afinado com essa vibração da Mônada e com esses ritmos que a Mônada está tentando imprimir no ser. Então o corpo da Alma, o corpo do Eu Superior, este corpo invisível, não material, que nós temos num nível intuitivo, esse é o primeiro corpo nosso que começa a se afinar com aquilo que a Mônada, com aquilo que o Espírito, com aquilo que nosso núcleo vivo no Plano Cósmico está tentando imprimir. Então cabe a este corpo da Alma, que é o primeiro afinado com essas coisas, servir de ligação entre a Mônada (o Espírito no Plano Cósmico) e os nossos corpos materiais, o nosso ser material, o nosso ser mental, emocional e etérico físico. E este corpo da Alma que nós chamamos de corpo causal, que está no nível intuitivo, além dele ser a ligação do que é superior e estes corpos (esta personalidade humana), ele tem a tarefa de participar dos grupos de almas, de estar nos grupos de almas no plano das almas. Nós temos esse corpo causal (o corpo da Alma) que é o primeiro corpo nosso que está em contato com outras almas. É o primeiro corpo nosso que tem um contato superior. É o primeiro corpo nosso que vive em um nível, em um ritmo, mais compatível com os ritmos propostos pelos nossos núcleos superiores.

Há indivíduos, muitos dentre nós, que estão trabalhando para que a mente que está num nível muito vulnerável, para que a mente fique concentrada nesse corpo causal, nessa Alma. Há seres que estão trabalhando isso bem conscientemente, que estão fazendo esse esforço, esse exercício de manter a mente e de manter o coração nesse nível da Alma, do Eu Superior como nós chamamos também. E há outros indivíduos que já estão trabalhando um pouco mais além. Já estão trabalhando um contato com um núcleo mais profundo. Já conseguiram um certo contato com esse mundo da Alma (o mundo causal) e estão trabalhando um contato mais profundo, isto é, já estão buscando com sua consciência, com seu trabalho, com seus exercícios, núcleos mais profundos além destes. Isto é um pouco misterioso para nós nesse momento. Mas enquanto nós estamos conscientemente já buscando esse Eu Superior, esse núcleo da Alma, há seres na superfície da Terra que já estão buscando núcleos mais profundos. Estão buscando essa área de consciência que está lá no Plano Cósmico, que é a Mônada, o Espírito.

Para estes que já estão se voltando para esse núcleo mais profundo lá no Plano Cósmico, para estes os laços aqui no mundo tridimensional, os laços aqui na vida humana, teriam que ser mais liberados do que estão atualmente e as consciências teriam que estar mais elevadas e mais identificadas com os níveis supra-físicos do que com os níveis tridimensionais. E aqui há um equilíbrio que o indivíduo deve conseguir. O indivíduo deve se ajustar à essa situação.


Novas luzes de Mirna Jad
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/todos/por/colecao_detalhes.html?cod=CO-2400/5

Trabalho de limpeza psíquica do ambiente



(...) nos dias que dedicamos ao silêncio nós podemos nos valer muito desses dias, pois estando quietos não produzindo ruídos com nossa voz, isso vai ajudando que o ambiente se desanuvie de todas as vibrações de falas, falas inúteis. Então o ambiente vai se arejando se nós fazemos um dia de silêncio num lugar como este. É como se fizéssemos uma espécie de limpeza, uma limpeza psíquica mesmo.

Em um dia se dissolve muita coisa. Em um dia muita coisa sai do ar, se desprende das paredes e passa por uma transformação.



Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221

A Ação como objetivo


Deseje os frutos da ação (Karma) e você nascerá repetidamente, preso a tal desejo; desista desse desejo e você será liberado do fluxo.

O ponto principal é fixar-se persistentemente à meta. Seu objetivo deve ser Karma (ação), não Karma phala (os frutos da ação). Esteja ciente de que o desejo pelos frutos das ações é uma indicação de Rajoguna (atributo da ação apaixonada, resultando em dor).

Se você optar por permanecer ocioso, isso é uma indicação de Thamoguna (atributo da preguiça e da falta de ação, levando a ignorância)! Isso é ainda pior do que Rajoguna.

Essa lição não se destinava apenas a Arjuna; esse conselho destina-se a todos que buscam e a toda a humanidade.

Sathya Sai Baba

Formação interna e a repetição dos ensinamentos



(...) formação interna não quer dizer que sempre iremos ouvir coisas novas. Quer dizer que a gente vai ouvir uma coisa de outra forma ou vai ouvir denovo pois as coisas não penetram facilmente em nós. Nós temos a mente muito ocupada com muitas coisas inúteis e essas preenchem nossa mente e não deixam espaço para aquilo que, quando a gente ouve, teria que permanecer ali trabalhando em nossa mente. Mas a mente está ocupada com tanta coisa inútil, a mente está preocupada e ocupada com tanta coisa que não faz parte do plano evolutivo, que nós podemos ouvir algo e ter que ouvir muitas vezes.

Tanto assim que um mestre Tibetano dizia que "o ensinamento se baseia na repetição". Se vocês lerem os livros espirituais vocês vão ver que eles dizem todos as mesmas coisa, repetem todos as mesmas coisas, porque nós precisamos ouvir a vida inteira para finalmente incorporarmos aquilo, para finalmente aceitarmos aquilo no nosso subconsciente, no nosso inconsciente porque nós ouvimos parte de uma verdade e no nosso consciente nós nos abrimos para aquilo mas no nosso subconsciente nós não sabemos o que acontece. No nosso subconsciente há um verdadeiro armazém de intenções, de recordações, de tanta coisa inútil que está tudo ali e aquilo forma uma espécie de barreira. Então aquilo não chega a se depositar no seu subconsciente para ali começar um trabalho. Por isso que você tem que ouvir uma coisa mil vezes durante a vida e assim mesmo ainda não percebeu do que se trata.


Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
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Aproveitando as experiências para nossa formação interna


(...) nós podemos nos formar em muitas coisas e aproveitar tudo que acontece, tudo que nos é colocado, tudo aquilo que vivemos para nos formar.

Se uma pessoa faz um ciclo de 21 dias orando, quantas coisas ela pode descobrir de si nesses vinte um dias. Se ela observa como ela orou no primeiro dia e como ela está orando hoje ela aprende muita coisa sobre ela mesma. Por isso que a oração não deve ser feita correndo. (...) Tem que se ter um tempo, um mínimo de tempo material para que aquelas coisas trabalhem e para que você possa acompanhar o trabalho que está acontecendo.

(...) cada vez que nos dispomos a entrar em um caminho de formação nós vamos descobrindo novas coisas. Parece que já estamos preparados mas nós não estamos preparados para coisa alguma. Nós estamos todos aprendendo continuamente. Então temos que nos observar em vinte e um dias de orações cíclico. Isto é uma oportunidade única para você se perceber para você se transformar.


Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221

A Graça através da oração sincera e correta


Evita dizer eu fiz, eu sei, eu posso
mas reconhece que o que fez, sabe ou foi
capaz de fazer foi obra da Graça


Se nós reconhecessemos essas coisas seríamos realmente agraciados. E como se começa? Segundo Mahindra* orando. Vá desenvolvendo a oração. Vá fazendo a oração realmente, corretamente, sinceramente, inteiro ali, não porque chegou o horário. Vai fazendo isso que você está no caminho.

É o caminho que nos está sendo apresentando agora. Nessa fase o que está sendo apresentado de todas as maneiras é a oração. Quem sabe se dessa vez vamos aprender a orar. Quem sabe recebemos a Graça de aprender a orar. E estando cumprindo, vamos aprendendo.

Mas parece que o tom é a gente reconhecer que tudo vem do Alto, que é do Alto que se recebe e quem sabe se o Alto começa a orar em você, aí sim.

Vocês já ouviram falar que a verdadeira ação acontece? Você se põem a orar por sua deliberação, vontade e intenção. Isso é muito importante. Mas a uma certa altura a oração tem que acontecer em você. É disso que se está falando. Esse é um estágio de oração que deve acontecer. Você tem quer orar de tal forma se preparando para a oração acontecer em você. Quando isto acontecer você está pronto para contemplar que é outra coisa, outro estágio porque ninguém está sendo convidado para se cristalizar na oração. Nós estamos sendo convidados para orar. E se a oração começar a acontecer em nós aí nós mudamos de estágio. Ai haverá tem coisas há fazer, outras coisas a serem feitas em nós através da contemplação.

* Mahindra - mestre espiritual ascencionado.


Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
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A resposta aos chamados e a Economia Espiritual


(...) E aqui nós temos uma série de avisos, digamos. Antigamente se chamavam essas coisas de avisos. São João da Cruz tem um livro de avisos. Então são avisos que a gente recebe e depende de como recebemos esses avisos, como o acolhemos. Em geral é a energia que seleciona esses avisos. Se a gente está buscando a verdade, se a gente está buscando este caminho que vai se revelando para nós, nós atraímos os avisos e de repente chega um aviso que chega na hora para a gente fazer alguma transformação.

Temos um aviso para aqueles que já deviam estar dispertos: Responder mesmo antes de conscientizar o chamado.

Isto é, nós estamos sendo chamados todo momento, à uma certa atenção, à um certo nível de conscienciência aquele que já despertou está pronto para atender o chamado antes que ele chegue. Isso é algo que vai nos levando ao tempo real pois no tempo real, se você tem um chamado você já recebeu aquilo, pois no tempo real não há passado, presente nem futuro. Ali tem o presente eterno.

Isso é uma coisa que precisamos desenvolver. Num ciclo de oração de vinte e um dias nós podemos desenvolver muita coisa e de repente podemos ali despertar, quando o chamado chega eu já estava fazendo, eu já estava atendendo, isso existe. Os seres orantes que assumem, vão responder ao chamado antes dele chegar. (...) quando o chamado chega você já fez. Imagine que economia. Percebe o que é estar na Lei da Economia, isto é, a energia não ter que ser desperdiçada. Na nossa vida social haja chamados! Se fala uma, se fala duas, se fala três. Enquanto isso aquele que tem a falar tem que aprender a falar sempre a mesma coisa pois o outro não responde o chamado ou faz não responde. (...) Então você tem que falar aquilo muitas vezes. Isso está totalmente contra a lei da economia. Ali vai muita energia. Em cada chamado vai muita energia, espiritual, mental, de sentimento, física e você ter que repetir uma coisa que já disse, isso é nossa vida diária, isso é a nossa inércia diária.

Responder antes que conscientizar o chamado. Nós estamos respondendo depois de responder o chamado. Somos chamados e não escutamos, não obedecemos, não seguimos. Teríamos que estar no ponto de responder antes de sermos chamados. O que será que está nos impedindo de sermos tão ágeis? O que será que está nos fazendo permancer nessa inércia? O que será que está acontecendo conosco? Isso é um bom exercício, um bom estímulo para a gente orar de verdade e não estar repetindo palavras, mas para orar de verdade. Em vinte e um dias nossos orando de verdade não sei se todos conseguiriam se transformar em outras pessoas, mas seriam bastante transformados.


Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
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A riqueza interna


"Nada lhe posso dar que já não existe em você mesmo.
Não posso abrir-lhe um mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso e a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."

Hermann Hesse

MEDITAÇÃO: no Centro da Ação


Algumas pessoas me perguntam se eu pratico meditação. Pratico, mas não necessariamente no sentido tradicional, pois para algumas pessoas meditação quer dizer contemplação, para outras é a concentração, e para muitas significa a limpeza da mente ou não-pensar. Todas são formas e que funcionam.

Tenho outra definição que gostaria de compartilhar com vocês. Para mim, a palavra MEDITAÇÃO pode ser subdividida em duas outras:

medi de estar no meio ou no centro e
ação que quer dizer atividade, movimento ou ato de agir.

Então, para mim, meditação é estar no meio ou no centro da ação ou atividade. Significa você estar inserido totalmente no que você está fazendo, vivendo o momento, centrado no tempo presente e no AGORA.

Se a pessoa conscientizar-se disso, ela estará para todos os efeitos meditando a cada e todo instante de sua vida, num estado de equilíbrio e, ainda por cima, no centro de si próprio, que é o autor da própria ação. Que maravilha! Tente meditar dessa forma. A vida toma outro significado, acredite.



O Sucesso Está no Equilíbrio pag. 35-36.  Robert Wong.

O não pactuar com os mecanismos que são parte do Sistema Social e Econômico que atualmente regem a humanidade

O nosso sistema social e econômico nem deve ser objeto de nosso estudo pois nós sabemos que é uma aberração. Se estamos com o propósito de nos mudar e nos formar não devemos pactuar com esse sistema. Não pactuar com o sistema social, não pactuar com o sistema econômico é uma coisa que começa dentro de nós, pois se não começar dentro de nós não tem como nos desligarmos disso. Se é uma decisão externa, não desliga, porque isto está feito de tal maneira que a gente necessite do esquema para coisas muito básicas. Então é preciso fazer todo um trabalho e a oração ajuda muito, para pelo menos não estar identificado com isso tudo que um sistema criminoso.

Estamos diante de uma coisa que aqui no texto diz que é devastadora de valores internos, valores superiores, de leis superiores. Então eu tenho que arrumar uma forma, tem que surgir em mim algo que não me identifique com isso, mesmo que ainda por carma ou por uma situação que eu mesmo criei nas minhas vidas que ainda tenha que estar fazendo parte disso. Vai se descobrindo, a oração vai nos levando a isso, vai se descobrindo uma forma forma de estar nisso sem estar. Isso é uma etapa. Se você descobre uma forma de estar nisso, sem estar, como se não estivesse, esse é o primeiro parte para haver uma grande transformação interna sua. Porque é na transformação interna que nós vamos entrando por certos caminhos. As coisas precisam ser transformadas lá dentro. A transformação tem que vir lá de dentro para fora e não o contrário pois chega no nosso subconsciente encontra aquelas coisas que vocês sabem.

Distinguir o que realmente se faz necessário usar e adquirir dentro da diversidade de produtos que nos é oferecido.

Essa sociedade criou uma diversidade tão grande de ofertas que aquilo nos deixa perdidos, ocupados com muitas coisas que nem deveriam estar na nossa frente. (...) Enquanto nós temos essa grande essa diversidade de coisas entre as quais escolher há seres que não tem nenhuma dessas coisas. (...) Então é uma sociedade que é uma aberração. Nós vivemos isso totalmente habituados, tão habituados que nem notamos mais. Isso já se incorporou nos nossos níveis mais materiais e até nos nossos níveis mentais.

Nós teríamos que ir aprendendo que há muitas coisas que estão disponíveis para nós e tomarmos cuidado de só lançarmos de coisas que são estritamente necessárias. Esse exercício parece banal e simples demais mas é um exercício básico, isto é fundamental, você não lançar mão daquilo que não é necessário. E se nós começarmos a nos observar vemos que não vivemos isso. Vivemos isso em muitos poucos momentos.

A utilização correta de tudo o que os reinos da natureza nos ofertam

Não é só você lançar mão do estritamente necessário mas é lançar mão daquilo e usar corretamente. Então digamos que nós já temos aprendido a não comer demais. Suponha que já temos aprendido isso que é muito básico mas que custa pra aprender. Você já aprendeu a não comer demais, mas aquilo que você come que é o necessário, será que você utiliza corretamente ou põem aquilo na boca e entrega pro seu aparelho digestivo fazer o trabalho? Será que a gente aprendeu a usar isso corretamente? O que será usar isso corretamente?

Você chega diante da mesa de um refeitório e ali tem várias coisas que supomos que são coisas necessárias, se parte do princípio que devem ser coisas necessárias. Então ali existe diversas coiass necessárias e pode ser que até você se sirva de todas, pois são necessárias. Mas como você se serve? Como é que você lança mão disso? Como é que você usa isto? Em que conta que você tem aquilo que está usando? Tudo isso faz parte para que um dia nós possamos virar a primeira das chaves, que nos são oferecidas.


Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
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Exercício de Meditação (3): as dificuldades no trabalho de meditação

(...) e agora vocês dirão "eu já fiz isso mas depois de 5 minutos eu esqueci, comecei a fazer outras coisas e esqueci completamente disso e só lembrei disso ao meio dia" Não tem importância a hora que você lembrar você retoma o exercício.

Ai você diz "Mas eu passei o dia inteiro e esqueci, só fui me lembrar de noite." Não tem importância então ali você recomeça o exercício.

"Mas eu tenho tantos afazares, tenho tantos problemas, tenho uma família, tenho filhos, tenho que lutar pela vida, tenho uma casa barulhenta, eu só me lembrei dis vinte dias depois". Não tem importância, vinte dias depois você começa de novo, retoma o exercício. Eu estou rodeado de amor, eu estou cheio de luz. O que meu corpo físico está fazendo? O que minha mente está dizendo nesse momento? Que eu não sou capaz disso pois fiquei vinte dias sem fazer. Luz naquela mente, amor naquela mente, vamos! E quantas vezes isso acontecer é fazer isso.

Ai vocês perguntarão "Mas se eu for assim eu vou levar cinquenta encarnações para sentar quieto para fazer o trabalho." Isto é uma idéia humana, pode não ser assim.

Pode não ser assim por muitas razões. A primeira razão é que vocês já podem ter começado isso em vidas anteriores e não sabem, ainda não reencontraram esse caminho. Vocês podem lutar uns tempos contra essas coisas todas, parece que nunca fizeram isso e um dia vocês acordam e sentem-se firmes em uma coisa que parecia que era um caos. Então aí a gente fica sabendo que já havia trabalhado nisso e que tinha chegado à um certo ponto mas ainda não tinha reencontrado esse ponto.

Às vezes para reencontrar esse ponto, que a gente deixou, necessita um pouco de trabalho. Necessita de uma coisa que se chama fidelidade. Fidelidade é um processo, isto é, quando nós reconhecemos que somos um processo e quando nós vemos que processo nós temos que fazer é bom que a gente fique fiel a esse processo. Fidelidade à isso! Porque aí de repente através da energia da fidelidade nós podemos reencontrar o trabalho que fizémos anteriormente e que estava todo encoberto por essas capas. É preciso fidelidade. É preciso um pouco de persistência.


A Meditação - Parte 1
Palestra proferida em 01/01/1984
Trigueirinho
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