Lições deixadas por Jesus Cristo
Quando você inicia sinceramente o caminho da prática espiritual, o desejo de encontrar defeitos nos outros ou de expressar sua própria excelência desaparecerão.
Quando você anseia chegar a Deus, deve observar as diretrizes e caminhar ao longo do trajeto estipulado; cada passo lhe aproximará mais.Quando precisa chegar a uma aldeia, você deve levantar-se e mover-se em direção a ela; ela não se erguerá e virá até você! Da mesma forma, quando você precisa alcançar Deus, erga-se e mova-se como Ele lhe mostrou! Somente por esse modo você pode fazer sua vida valer a pena.
Jesus ensinou simples lições práticas sobre o progresso espiritual para o bem da humanidade; Jesus exortou as pessoas, através de preceito e exemplo, a cultivarem as virtudes da caridade, compaixão, tolerância, amor e fé.
Se você é um aspirante sincero, comemore Seu aniversário num espírito de dedicação, aprofundamento da fé em seu coração e reverenciando Seus ensinamentos através da prática mais intensa.
Sathya Sai Baba
Importância de trabalharmos a mente e de mantê-la em coisas mais elevadas
Uma
pessoa diz que sonhou quatro vezes com um avião que andava pelas ruas/ estradas. E só ocasionalmente, muito raramente, esse avião voava.
Veja, aqui está sendo mostrado para ela que o avião, quer dizer, a sua mente, tem que deixar de andar no chão/ terra. A mente foi feita pra voar, o avião foi feito pra voar.
(...) Isso é um sinal de que é hora de ela colocar a mente em outros assuntos.
Muitas vezes a pessoa pergunta: “Mas o que eu tenho que fazer? Afinal, eu penso normalmente”.
Pois é. É por pensar normalmente que o seu avião está andando na terra. Isso é a mente normal, é a mente concreta. E se você só se ocupa com coisas concretas, objetivas, com as coisas do mundo, da vida, das pessoas, das coisas, enfim, tudo isso é o chão/a estrada.
Então, você precisa ir entrando em outra proporção com essa mente.
Precisa você se ocupar das coisas concretas naquele tempo que é necessário, mas não ficar ali.
Esse avião tem que se erguer, tem que voar. E você tem que se ocupar de coisas do espírito, coisas da alma, coisas sutis, coisas internas, até que mude essa proporção.
Preparação para o caminho iniciático
Palestra proferida em 03/03/2002
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3104
Veja, aqui está sendo mostrado para ela que o avião, quer dizer, a sua mente, tem que deixar de andar no chão/ terra. A mente foi feita pra voar, o avião foi feito pra voar.
(...) Isso é um sinal de que é hora de ela colocar a mente em outros assuntos.
Muitas vezes a pessoa pergunta: “Mas o que eu tenho que fazer? Afinal, eu penso normalmente”.
Pois é. É por pensar normalmente que o seu avião está andando na terra. Isso é a mente normal, é a mente concreta. E se você só se ocupa com coisas concretas, objetivas, com as coisas do mundo, da vida, das pessoas, das coisas, enfim, tudo isso é o chão/a estrada.
Então, você precisa ir entrando em outra proporção com essa mente.
Precisa você se ocupar das coisas concretas naquele tempo que é necessário, mas não ficar ali.
Esse avião tem que se erguer, tem que voar. E você tem que se ocupar de coisas do espírito, coisas da alma, coisas sutis, coisas internas, até que mude essa proporção.
Porque quando o avião está no ar, voando, isto é, quando a mente está
bastante treinada, então a maior parte do tempo você está com as coisas
internas na mente; ou ao mesmo tempo você está com as coisas concretas,
mas nunca deixa a mente totalmente à baila com estas.
Preparação para o caminho iniciático
Palestra proferida em 03/03/2002
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3104
Desapego aos pensamentos
“Quando você se senta em silêncio, quando olha bem dentro da mente, ela simplesmente desaparece. Os pensamentos continuarão, eles existem, mas a mente não estará mais ali. Porém, quando a mente desaparece, você nota que os pensamentos não são seus. É claro que eles surgem, e às vezes ficam um tempinho em você, mas depois vão embora. Você talvez seja uma área de descanso, mas não é a origem desses pensamentos. Você já reparou que nem um único pensamento parte de você? Não brota de você nem um único pensamento; eles sempre vêm de fora. Não pertencem a você – sem casa, sem raízes, eles rondam por aí. Às vezes, eles descansam em você, isso é tudo; como uma nuvem que paira sobre uma montanha. Depois eles se vão por conta própria; você não precisa fazer nada, além de simplesmente observar.
(…)
O apego é o alimento que faz com que a mente continue funcionando. O testemunho imparcial é o meio de detê-la sem fazer nenhum esforço. E, quando você começar a apreciar estes momentos de bem-aventurança, sua capacidade de conservá-los por períodos mais longos virá à tona. Finalmente, um dia você acaba se tornando senhor de si. A partir desse dia, quando você quiser pensar, pensará; se o pensamento for necessário, você o usará. Se não for, você o deixará em repouso. Não que a mente tenha deixado de existir – ela existe, mas você tem a opção de usá-la ou não. Agora a decisão é sua, assim como a de usar as pernas; se quiser correr, você as usa; se não quiser, simplesmente fica onde está. As pernas estão ali, à sua disposição. Da mesma forma, a mente estará ali também.”
Osho, ‘Consciência: A Chave para Viver em Equilíbrio’
Fonte: http://uivemos.wordpress.com/
(…)
O apego é o alimento que faz com que a mente continue funcionando. O testemunho imparcial é o meio de detê-la sem fazer nenhum esforço. E, quando você começar a apreciar estes momentos de bem-aventurança, sua capacidade de conservá-los por períodos mais longos virá à tona. Finalmente, um dia você acaba se tornando senhor de si. A partir desse dia, quando você quiser pensar, pensará; se o pensamento for necessário, você o usará. Se não for, você o deixará em repouso. Não que a mente tenha deixado de existir – ela existe, mas você tem a opção de usá-la ou não. Agora a decisão é sua, assim como a de usar as pernas; se quiser correr, você as usa; se não quiser, simplesmente fica onde está. As pernas estão ali, à sua disposição. Da mesma forma, a mente estará ali também.”
Osho, ‘Consciência: A Chave para Viver em Equilíbrio’
Fonte: http://uivemos.wordpress.com/
Tempo Real e o tempo material
(...) o universo tem um tempo e a Terra tem outro. É chamado de tempo real aquele do Universo e tempo alternativo / material este da Terra.
(...) Esse tempo que nós contamos é baseado em movimentos materiais: (1) da rotação que dura 1 dia (2) da translação que dura 1 ano.
Como somos materialistas nós ficamos contando tempo dizendo que isso é um dia e aquilo é um ano. Mas no Universo, na realidade, isto é diferente. Vivemos nesse tempo material porque vivemos em um corpo material e em um cérebro de carne, então não podemos ver as coisas de outro modo. Agora Tempo Real, que não se conta em anos nem em dias materiais, é o tempo da quarta dimensão. (...) Quando estivermos na quarta dimensão, estaremos em um outro tempo. Um tempo que não passa, não há presente, passado ou futuro.
(...) Nós teremos que viver aqui na terceira dimensão, sempre aspirando que a nossa consciência vá para a quarta dimensão e lá, mesmo que a gente prossiga em um corpo físico pelo tempo que tiver que prosseguir, a nossa mentalidade e a nossa consciência é outra, porque a nossa consciência estará em um tempo real.
Se nós estamos com a consciência na quarta dimensão e não nesta terceira, nós podemos continuar no corpo físico mas não tem perigo que a gente se sinta jovem, velho, achar que está atrasado, todas essas ilusões da terceira dimensão. Nós nos curamos dela. E não é preciso desencarnar para conhecer isto. A gente pode com a consciência na quarta dimensão estar já entrando neste outro tipo de tempo.
Na quarta dimensão não existem anos, nem séculos, nem dias. Na quarta dimensão nós não sentimos o tempo passar. Na quarta dimensão nós nos sentimos em um ciclo que não importa quanto dure. Então na quarta dimensão nós entramos lá e começamos um ciclo de vida e vamos desenvolvendo esse ciclo de vida. Quando esse ciclo de vida está desenvolvido então esse ciclo declina e nós entramos em um outro ciclo. Mas não tem tempo que passa. São ciclos de desenvolvimento da consciência.
Nós teríamos que aspirar um pouco mais a esta vida superior. Nós estamos muito distraídos com esse corre-corre sem rumo da vida de terceira dimensão e deixamos de irmos experimentando, treinando, nos abrindo para uma vida futura, que é uma vida na quarta dimensão.
Nós teríamos que começar esse trabalho vivendo ciclos. É muito diferente de viver o dia-a-dia isto. Aí toda a estrutura de nossa vida vai mudando. Nós vamos vendo a vida diferente e se nós vemos diferente, a vida vai se transformando. A vida vai entrando em um outro ritmo. A vida vai entrando em um ritmo mais interno e nós vamos nos iludir menos.
Conversas com Trigueirinho - No 760
Palestra proferida em 15/jan/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12047
Compreender o outro...
Não se preocupe com os outros
que não o compreendem.
Preocupe-se com o fato de você
não compreender os outros.
Confúcio em Lun Yu, verso 16
que não o compreendem.
Preocupe-se com o fato de você
não compreender os outros.
Confúcio em Lun Yu, verso 16
Tao Te Ching - Aforismo 81 - O Desapego
As palavras corretas nem sempre são agradáveis.
As palavras agradáveis geralmente não são corretas.
Os homens sábios jamais discutem.
Os que discutem estão mal informados.
O homem sábio não fala muito.
O sábio não é necessariamente instruído.
O instruído não é necessariamente sábio.
O sábio nada possui, nada mantém na memória mas serve a todos e com isso tudo possui.
Já que continuamente se dá a todos; no fim, conquista o que nunca desejou.
O caminho Perfeito conduz ao Céu, é sempre benéfico e não conduz qualquer mal.
O sábio é o que segue o Tao, o que possui pratica a inação e com isso serve aos outros
E jamais será a causa de uma luta inglória.
Lao Tsé
Pensamentos nobres e afeição ao Senhor Universal
Viva sempre com pensamentos nobres. Desenvolva afeição ao Senhor Universal e você crescerá em amor e esplendor. O Senhor não é benigno ou maligno. Ele reflete a você, seu próprio progresso espiritual, como Graça.
Cultive amor por Ele. Gostos e desgostos são na verdade produtos de hábito e treinamento. Os sentidos o arrastam para longe Dele, mas não desista, pois eles se ocultarão em breve. Somente o anseio sincero, nascido do discernimento constante, pode ajudá-lo. O Divino quer o creme nata da virtude que é mantida no pote do seu coração. Esse creme é a Alma (Atma) que é assegurado após agitação vigorosa.
Ofereça ao seu Amado Senhor a fragrância de suas virtudes, a coragem de seu coração e a sabedoria de sua experiência. Isso é o que o Senhor realmente quer. Eu os abençoo para que possam, dia a dia, desenvolverem-se nessas qualidades.
Sathya Sai Baba
A comunicação com a Mônada através da Alma
Os nossos corpos físico, emocional e mental são formados segundo leis hereditárias e segundo leis genéticas. Na sua composição entram elementos que são incompatíveis com a energia e com o ritmo que a Mônada (o nosso núcleo no cosmos) tenta imprimir nos corpos e na vida.
Os vórtices energéticos desses corpos estão em sintonia com uma determinada espiral evolutiva, da evolução natural, da evolução material. Esses vórtices tem uma vibração muito mais lenta do que aquela que a mônoda tenta imprimir nesses veículos e na vida desses veículos. Não raras vezes esses vórtices dos corpos giram até em sentido contrário àquele que a mônoda, o espírito, está tentando imprimir.
A purificação, o ajuste desses vórtices, a reordenação desses ritmos no corpo físico, no corpo emocional e no corpo mental, isso é uma tarefa da mônada, é uma tarefa desse núcleo nosso no campo cósmico. Essa é uma tarefa que a Mônada é ajuda por certas hierarquias que ajudam no processo de adaptação desses vórtices.
Hoje em dia, na nossa evolução atual, o corpo da Alma, que é esse núcleo que nós temos no nível intuitivo, é o único corpo nosso que está mais afinado com essa vibração da Mônada e com esses ritmos que a Mônada está tentando imprimir no ser. Então o corpo da Alma, o corpo do Eu Superior, este corpo invisível, não material, que nós temos num nível intuitivo, esse é o primeiro corpo nosso que começa a se afinar com aquilo que a Mônada, com aquilo que o Espírito, com aquilo que nosso núcleo vivo no Plano Cósmico está tentando imprimir. Então cabe a este corpo da Alma, que é o primeiro afinado com essas coisas, servir de ligação entre a Mônada (o Espírito no Plano Cósmico) e os nossos corpos materiais, o nosso ser material, o nosso ser mental, emocional e etérico físico. E este corpo da Alma que nós chamamos de corpo causal, que está no nível intuitivo, além dele ser a ligação do que é superior e estes corpos (esta personalidade humana), ele tem a tarefa de participar dos grupos de almas, de estar nos grupos de almas no plano das almas. Nós temos esse corpo causal (o corpo da Alma) que é o primeiro corpo nosso que está em contato com outras almas. É o primeiro corpo nosso que tem um contato superior. É o primeiro corpo nosso que vive em um nível, em um ritmo, mais compatível com os ritmos propostos pelos nossos núcleos superiores.
Há indivíduos, muitos dentre nós, que estão trabalhando para que a mente que está num nível muito vulnerável, para que a mente fique concentrada nesse corpo causal, nessa Alma. Há seres que estão trabalhando isso bem conscientemente, que estão fazendo esse esforço, esse exercício de manter a mente e de manter o coração nesse nível da Alma, do Eu Superior como nós chamamos também. E há outros indivíduos que já estão trabalhando um pouco mais além. Já estão trabalhando um contato com um núcleo mais profundo. Já conseguiram um certo contato com esse mundo da Alma (o mundo causal) e estão trabalhando um contato mais profundo, isto é, já estão buscando com sua consciência, com seu trabalho, com seus exercícios, núcleos mais profundos além destes. Isto é um pouco misterioso para nós nesse momento. Mas enquanto nós estamos conscientemente já buscando esse Eu Superior, esse núcleo da Alma, há seres na superfície da Terra que já estão buscando núcleos mais profundos. Estão buscando essa área de consciência que está lá no Plano Cósmico, que é a Mônada, o Espírito.
Para estes que já estão se voltando para esse núcleo mais profundo lá no Plano Cósmico, para estes os laços aqui no mundo tridimensional, os laços aqui na vida humana, teriam que ser mais liberados do que estão atualmente e as consciências teriam que estar mais elevadas e mais identificadas com os níveis supra-físicos do que com os níveis tridimensionais. E aqui há um equilíbrio que o indivíduo deve conseguir. O indivíduo deve se ajustar à essa situação.
Novas luzes de Mirna Jad
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/todos/por/colecao_detalhes.html?cod=CO-2400/5
Trabalho de limpeza psíquica do ambiente
(...) nos dias que dedicamos ao silêncio nós podemos nos valer muito desses dias, pois estando quietos não produzindo ruídos com nossa voz, isso vai ajudando que o ambiente se desanuvie de todas as vibrações de falas, falas inúteis. Então o ambiente vai se arejando se nós fazemos um dia de silêncio num lugar como este. É como se fizéssemos uma espécie de limpeza, uma limpeza psíquica mesmo.
Em um dia se dissolve muita coisa. Em um dia muita coisa sai do ar, se desprende das paredes e passa por uma transformação.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
A Ação como objetivo
Deseje os frutos da ação (Karma) e você nascerá repetidamente, preso a tal desejo; desista desse desejo e você será liberado do fluxo.
O ponto principal é fixar-se persistentemente à meta. Seu objetivo deve ser Karma (ação), não Karma phala (os frutos da ação). Esteja ciente de que o desejo pelos frutos das ações é uma indicação de Rajoguna (atributo da ação apaixonada, resultando em dor).
Se você optar por permanecer ocioso, isso é uma indicação de Thamoguna (atributo da preguiça e da falta de ação, levando a ignorância)! Isso é ainda pior do que Rajoguna.
Essa lição não se destinava apenas a Arjuna; esse conselho destina-se a todos que buscam e a toda a humanidade.
Sathya Sai Baba
Formação interna e a repetição dos ensinamentos
(...) formação interna não quer dizer que sempre iremos ouvir coisas novas. Quer dizer que a gente vai ouvir uma coisa de outra forma ou vai ouvir denovo pois as coisas não penetram facilmente em nós. Nós temos a mente muito ocupada com muitas coisas inúteis e essas preenchem nossa mente e não deixam espaço para aquilo que, quando a gente ouve, teria que permanecer ali trabalhando em nossa mente. Mas a mente está ocupada com tanta coisa inútil, a mente está preocupada e ocupada com tanta coisa que não faz parte do plano evolutivo, que nós podemos ouvir algo e ter que ouvir muitas vezes.
Tanto assim que um mestre Tibetano dizia que "o ensinamento se baseia na repetição". Se vocês lerem os livros espirituais vocês vão ver que eles dizem todos as mesmas coisa, repetem todos as mesmas coisas, porque nós precisamos ouvir a vida inteira para finalmente incorporarmos aquilo, para finalmente aceitarmos aquilo no nosso subconsciente, no nosso inconsciente porque nós ouvimos parte de uma verdade e no nosso consciente nós nos abrimos para aquilo mas no nosso subconsciente nós não sabemos o que acontece. No nosso subconsciente há um verdadeiro armazém de intenções, de recordações, de tanta coisa inútil que está tudo ali e aquilo forma uma espécie de barreira. Então aquilo não chega a se depositar no seu subconsciente para ali começar um trabalho. Por isso que você tem que ouvir uma coisa mil vezes durante a vida e assim mesmo ainda não percebeu do que se trata.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
Aproveitando as experiências para nossa formação interna
(...) nós podemos nos formar em muitas coisas e aproveitar tudo que acontece, tudo que nos é colocado, tudo aquilo que vivemos para nos formar.
Se uma pessoa faz um ciclo de 21 dias orando, quantas coisas ela pode descobrir de si nesses vinte um dias. Se ela observa como ela orou no primeiro dia e como ela está orando hoje ela aprende muita coisa sobre ela mesma. Por isso que a oração não deve ser feita correndo. (...) Tem que se ter um tempo, um mínimo de tempo material para que aquelas coisas trabalhem e para que você possa acompanhar o trabalho que está acontecendo.
(...) cada vez que nos dispomos a entrar em um caminho de formação nós vamos descobrindo novas coisas. Parece que já estamos preparados mas nós não estamos preparados para coisa alguma. Nós estamos todos aprendendo continuamente. Então temos que nos observar em vinte e um dias de orações cíclico. Isto é uma oportunidade única para você se perceber para você se transformar.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
A Graça através da oração sincera e correta
Evita dizer eu fiz, eu sei, eu posso
mas reconhece que o que fez, sabe ou foi
capaz de fazer foi obra da Graça
Se nós reconhecessemos essas coisas seríamos realmente agraciados. E como se começa? Segundo Mahindra* orando. Vá desenvolvendo a oração. Vá fazendo a oração realmente, corretamente, sinceramente, inteiro ali, não porque chegou o horário. Vai fazendo isso que você está no caminho.
É o caminho que nos está sendo apresentando agora. Nessa fase o que está sendo apresentado de todas as maneiras é a oração. Quem sabe se dessa vez vamos aprender a orar. Quem sabe recebemos a Graça de aprender a orar. E estando cumprindo, vamos aprendendo.
Mas parece que o tom é a gente reconhecer que tudo vem do Alto, que é do Alto que se recebe e quem sabe se o Alto começa a orar em você, aí sim.
Vocês já ouviram falar que a verdadeira ação acontece? Você se põem a orar por sua deliberação, vontade e intenção. Isso é muito importante. Mas a uma certa altura a oração tem que acontecer em você. É disso que se está falando. Esse é um estágio de oração que deve acontecer. Você tem quer orar de tal forma se preparando para a oração acontecer em você. Quando isto acontecer você está pronto para contemplar que é outra coisa, outro estágio porque ninguém está sendo convidado para se cristalizar na oração. Nós estamos sendo convidados para orar. E se a oração começar a acontecer em nós aí nós mudamos de estágio. Ai haverá tem coisas há fazer, outras coisas a serem feitas em nós através da contemplação.
* Mahindra - mestre espiritual ascencionado.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
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A resposta aos chamados e a Economia Espiritual
(...) E aqui nós temos uma série de avisos, digamos. Antigamente se chamavam essas coisas de avisos. São João da Cruz tem um livro de avisos. Então são avisos que a gente recebe e depende de como recebemos esses avisos, como o acolhemos. Em geral é a energia que seleciona esses avisos. Se a gente está buscando a verdade, se a gente está buscando este caminho que vai se revelando para nós, nós atraímos os avisos e de repente chega um aviso que chega na hora para a gente fazer alguma transformação.
Temos um aviso para aqueles que já deviam estar dispertos: Responder mesmo antes de conscientizar o chamado.
Isto é, nós estamos sendo chamados todo momento, à uma certa atenção, à um certo nível de conscienciência aquele que já despertou está pronto para atender o chamado antes que ele chegue. Isso é algo que vai nos levando ao tempo real pois no tempo real, se você tem um chamado você já recebeu aquilo, pois no tempo real não há passado, presente nem futuro. Ali tem o presente eterno.
Isso é uma coisa que precisamos desenvolver. Num ciclo de oração de vinte e um dias nós podemos desenvolver muita coisa e de repente podemos ali despertar, quando o chamado chega eu já estava fazendo, eu já estava atendendo, isso existe. Os seres orantes que assumem, vão responder ao chamado antes dele chegar. (...) quando o chamado chega você já fez. Imagine que economia. Percebe o que é estar na Lei da Economia, isto é, a energia não ter que ser desperdiçada. Na nossa vida social haja chamados! Se fala uma, se fala duas, se fala três. Enquanto isso aquele que tem a falar tem que aprender a falar sempre a mesma coisa pois o outro não responde o chamado ou faz não responde. (...) Então você tem que falar aquilo muitas vezes. Isso está totalmente contra a lei da economia. Ali vai muita energia. Em cada chamado vai muita energia, espiritual, mental, de sentimento, física e você ter que repetir uma coisa que já disse, isso é nossa vida diária, isso é a nossa inércia diária.
Responder antes que conscientizar o chamado. Nós estamos respondendo depois de responder o chamado. Somos chamados e não escutamos, não obedecemos, não seguimos. Teríamos que estar no ponto de responder antes de sermos chamados. O que será que está nos impedindo de sermos tão ágeis? O que será que está nos fazendo permancer nessa inércia? O que será que está acontecendo conosco? Isso é um bom exercício, um bom estímulo para a gente orar de verdade e não estar repetindo palavras, mas para orar de verdade. Em vinte e um dias nossos orando de verdade não sei se todos conseguiriam se transformar em outras pessoas, mas seriam bastante transformados.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
A riqueza interna
"Nada lhe posso dar que já não existe em você mesmo.
Não posso abrir-lhe um mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma.
Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso e a chave.
Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo."
Hermann Hesse
MEDITAÇÃO: no Centro da Ação
Algumas pessoas me perguntam se eu pratico meditação. Pratico, mas não necessariamente no sentido tradicional, pois para algumas pessoas meditação quer dizer contemplação, para outras é a concentração, e para muitas significa a limpeza da mente ou não-pensar. Todas são formas e que funcionam.
Tenho outra definição que gostaria de compartilhar com vocês. Para mim, a palavra MEDITAÇÃO pode ser subdividida em duas outras:
medi de estar no meio ou no centro e
ação que quer dizer atividade, movimento ou ato de agir.
Então, para mim, meditação é estar no meio ou no centro da ação ou atividade. Significa você estar inserido totalmente no que você está fazendo, vivendo o momento, centrado no tempo presente e no AGORA.
Se a pessoa conscientizar-se disso, ela estará para todos os efeitos meditando a cada e todo instante de sua vida, num estado de equilíbrio e, ainda por cima, no centro de si próprio, que é o autor da própria ação. Que maravilha! Tente meditar dessa forma. A vida toma outro significado, acredite.
O Sucesso Está no Equilíbrio pag. 35-36. Robert Wong.
O não pactuar com os mecanismos que são parte do Sistema Social e Econômico que atualmente regem a humanidade
O nosso sistema social e econômico nem deve ser objeto de nosso estudo pois nós sabemos que é uma aberração. Se estamos com o propósito de nos mudar e nos formar não devemos pactuar com esse sistema. Não pactuar com o sistema social, não pactuar com o sistema econômico é uma coisa que começa dentro de nós, pois se não começar dentro de nós não tem como nos desligarmos disso. Se é uma decisão externa, não desliga, porque isto está feito de tal maneira que a gente necessite do esquema para coisas muito básicas. Então é preciso fazer todo um trabalho e a oração ajuda muito, para pelo menos não estar identificado com isso tudo que um sistema criminoso.
Estamos diante de uma coisa que aqui no texto diz que é devastadora de valores internos, valores superiores, de leis superiores. Então eu tenho que arrumar uma forma, tem que surgir em mim algo que não me identifique com isso, mesmo que ainda por carma ou por uma situação que eu mesmo criei nas minhas vidas que ainda tenha que estar fazendo parte disso. Vai se descobrindo, a oração vai nos levando a isso, vai se descobrindo uma forma forma de estar nisso sem estar. Isso é uma etapa. Se você descobre uma forma de estar nisso, sem estar, como se não estivesse, esse é o primeiro parte para haver uma grande transformação interna sua. Porque é na transformação interna que nós vamos entrando por certos caminhos. As coisas precisam ser transformadas lá dentro. A transformação tem que vir lá de dentro para fora e não o contrário pois chega no nosso subconsciente encontra aquelas coisas que vocês sabem.
Distinguir o que realmente se faz necessário usar e adquirir dentro da diversidade de produtos que nos é oferecido.
Essa sociedade criou uma diversidade tão grande de ofertas que aquilo nos deixa perdidos, ocupados com muitas coisas que nem deveriam estar na nossa frente. (...) Enquanto nós temos essa grande essa diversidade de coisas entre as quais escolher há seres que não tem nenhuma dessas coisas. (...) Então é uma sociedade que é uma aberração. Nós vivemos isso totalmente habituados, tão habituados que nem notamos mais. Isso já se incorporou nos nossos níveis mais materiais e até nos nossos níveis mentais.
Nós teríamos que ir aprendendo que há muitas coisas que estão disponíveis para nós e tomarmos cuidado de só lançarmos de coisas que são estritamente necessárias. Esse exercício parece banal e simples demais mas é um exercício básico, isto é fundamental, você não lançar mão daquilo que não é necessário. E se nós começarmos a nos observar vemos que não vivemos isso. Vivemos isso em muitos poucos momentos.
A utilização correta de tudo o que os reinos da natureza nos ofertam
Não é só você lançar mão do estritamente necessário mas é lançar mão daquilo e usar corretamente. Então digamos que nós já temos aprendido a não comer demais. Suponha que já temos aprendido isso que é muito básico mas que custa pra aprender. Você já aprendeu a não comer demais, mas aquilo que você come que é o necessário, será que você utiliza corretamente ou põem aquilo na boca e entrega pro seu aparelho digestivo fazer o trabalho? Será que a gente aprendeu a usar isso corretamente? O que será usar isso corretamente?
Você chega diante da mesa de um refeitório e ali tem várias coisas que supomos que são coisas necessárias, se parte do princípio que devem ser coisas necessárias. Então ali existe diversas coiass necessárias e pode ser que até você se sirva de todas, pois são necessárias. Mas como você se serve? Como é que você lança mão disso? Como é que você usa isto? Em que conta que você tem aquilo que está usando? Tudo isso faz parte para que um dia nós possamos virar a primeira das chaves, que nos são oferecidas.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
Estamos diante de uma coisa que aqui no texto diz que é devastadora de valores internos, valores superiores, de leis superiores. Então eu tenho que arrumar uma forma, tem que surgir em mim algo que não me identifique com isso, mesmo que ainda por carma ou por uma situação que eu mesmo criei nas minhas vidas que ainda tenha que estar fazendo parte disso. Vai se descobrindo, a oração vai nos levando a isso, vai se descobrindo uma forma forma de estar nisso sem estar. Isso é uma etapa. Se você descobre uma forma de estar nisso, sem estar, como se não estivesse, esse é o primeiro parte para haver uma grande transformação interna sua. Porque é na transformação interna que nós vamos entrando por certos caminhos. As coisas precisam ser transformadas lá dentro. A transformação tem que vir lá de dentro para fora e não o contrário pois chega no nosso subconsciente encontra aquelas coisas que vocês sabem.
Distinguir o que realmente se faz necessário usar e adquirir dentro da diversidade de produtos que nos é oferecido.
Essa sociedade criou uma diversidade tão grande de ofertas que aquilo nos deixa perdidos, ocupados com muitas coisas que nem deveriam estar na nossa frente. (...) Enquanto nós temos essa grande essa diversidade de coisas entre as quais escolher há seres que não tem nenhuma dessas coisas. (...) Então é uma sociedade que é uma aberração. Nós vivemos isso totalmente habituados, tão habituados que nem notamos mais. Isso já se incorporou nos nossos níveis mais materiais e até nos nossos níveis mentais.
Nós teríamos que ir aprendendo que há muitas coisas que estão disponíveis para nós e tomarmos cuidado de só lançarmos de coisas que são estritamente necessárias. Esse exercício parece banal e simples demais mas é um exercício básico, isto é fundamental, você não lançar mão daquilo que não é necessário. E se nós começarmos a nos observar vemos que não vivemos isso. Vivemos isso em muitos poucos momentos.
A utilização correta de tudo o que os reinos da natureza nos ofertam
Não é só você lançar mão do estritamente necessário mas é lançar mão daquilo e usar corretamente. Então digamos que nós já temos aprendido a não comer demais. Suponha que já temos aprendido isso que é muito básico mas que custa pra aprender. Você já aprendeu a não comer demais, mas aquilo que você come que é o necessário, será que você utiliza corretamente ou põem aquilo na boca e entrega pro seu aparelho digestivo fazer o trabalho? Será que a gente aprendeu a usar isso corretamente? O que será usar isso corretamente?
Você chega diante da mesa de um refeitório e ali tem várias coisas que supomos que são coisas necessárias, se parte do princípio que devem ser coisas necessárias. Então ali existe diversas coiass necessárias e pode ser que até você se sirva de todas, pois são necessárias. Mas como você se serve? Como é que você lança mão disso? Como é que você usa isto? Em que conta que você tem aquilo que está usando? Tudo isso faz parte para que um dia nós possamos virar a primeira das chaves, que nos são oferecidas.
Buscando a Verdade
Trigueirinho
Palestra proferida em 27/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12221
Exercício de Meditação (3): as dificuldades no trabalho de meditação
(...) e agora vocês dirão "eu já fiz isso mas depois de 5 minutos eu esqueci, comecei a fazer outras coisas e esqueci completamente disso e só lembrei disso ao meio dia" Não tem importância a hora que você lembrar você retoma o exercício.
Ai você diz "Mas eu passei o dia inteiro e esqueci, só fui me lembrar de noite." Não tem importância então ali você recomeça o exercício.
"Mas eu tenho tantos afazares, tenho tantos problemas, tenho uma família, tenho filhos, tenho que lutar pela vida, tenho uma casa barulhenta, eu só me lembrei dis vinte dias depois". Não tem importância, vinte dias depois você começa de novo, retoma o exercício. Eu estou rodeado de amor, eu estou cheio de luz. O que meu corpo físico está fazendo? O que minha mente está dizendo nesse momento? Que eu não sou capaz disso pois fiquei vinte dias sem fazer. Luz naquela mente, amor naquela mente, vamos! E quantas vezes isso acontecer é fazer isso.
Ai vocês perguntarão "Mas se eu for assim eu vou levar cinquenta encarnações para sentar quieto para fazer o trabalho." Isto é uma idéia humana, pode não ser assim.
Pode não ser assim por muitas razões. A primeira razão é que vocês já podem ter começado isso em vidas anteriores e não sabem, ainda não reencontraram esse caminho. Vocês podem lutar uns tempos contra essas coisas todas, parece que nunca fizeram isso e um dia vocês acordam e sentem-se firmes em uma coisa que parecia que era um caos. Então aí a gente fica sabendo que já havia trabalhado nisso e que tinha chegado à um certo ponto mas ainda não tinha reencontrado esse ponto.
Às vezes para reencontrar esse ponto, que a gente deixou, necessita um pouco de trabalho. Necessita de uma coisa que se chama fidelidade. Fidelidade é um processo, isto é, quando nós reconhecemos que somos um processo e quando nós vemos que processo nós temos que fazer é bom que a gente fique fiel a esse processo. Fidelidade à isso! Porque aí de repente através da energia da fidelidade nós podemos reencontrar o trabalho que fizémos anteriormente e que estava todo encoberto por essas capas. É preciso fidelidade. É preciso um pouco de persistência.
A Meditação - Parte 1
Palestra proferida em 01/01/1984
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3192
Ai você diz "Mas eu passei o dia inteiro e esqueci, só fui me lembrar de noite." Não tem importância então ali você recomeça o exercício.
"Mas eu tenho tantos afazares, tenho tantos problemas, tenho uma família, tenho filhos, tenho que lutar pela vida, tenho uma casa barulhenta, eu só me lembrei dis vinte dias depois". Não tem importância, vinte dias depois você começa de novo, retoma o exercício. Eu estou rodeado de amor, eu estou cheio de luz. O que meu corpo físico está fazendo? O que minha mente está dizendo nesse momento? Que eu não sou capaz disso pois fiquei vinte dias sem fazer. Luz naquela mente, amor naquela mente, vamos! E quantas vezes isso acontecer é fazer isso.
Ai vocês perguntarão "Mas se eu for assim eu vou levar cinquenta encarnações para sentar quieto para fazer o trabalho." Isto é uma idéia humana, pode não ser assim.
Pode não ser assim por muitas razões. A primeira razão é que vocês já podem ter começado isso em vidas anteriores e não sabem, ainda não reencontraram esse caminho. Vocês podem lutar uns tempos contra essas coisas todas, parece que nunca fizeram isso e um dia vocês acordam e sentem-se firmes em uma coisa que parecia que era um caos. Então aí a gente fica sabendo que já havia trabalhado nisso e que tinha chegado à um certo ponto mas ainda não tinha reencontrado esse ponto.
Às vezes para reencontrar esse ponto, que a gente deixou, necessita um pouco de trabalho. Necessita de uma coisa que se chama fidelidade. Fidelidade é um processo, isto é, quando nós reconhecemos que somos um processo e quando nós vemos que processo nós temos que fazer é bom que a gente fique fiel a esse processo. Fidelidade à isso! Porque aí de repente através da energia da fidelidade nós podemos reencontrar o trabalho que fizémos anteriormente e que estava todo encoberto por essas capas. É preciso fidelidade. É preciso um pouco de persistência.
A Meditação - Parte 1
Palestra proferida em 01/01/1984
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3192
Felicidade e Paz
Quando as nuvens que escondem a face da lua são sopradas pelos ventos, a lua brilha clara e imperturbável; igualmente, quando as nuvens do egoísmo são sopradas para longe, a mente do homem brilhará pura e completa, com seu esplendor natural. Esse é o estágio da bem-aventurança onde a dor deixa de existir. Onde existe luz, a escuridão não pode existir.
A lâmpada da sabedoria (Jnana), uma vez acesa nunca morre, desvanece ou pisca. A felicidade (ananda) e a paz (shanti) que os homens buscam a partir dos objetos do mundo, solicitados por seus sentidos, tremulam e em breve desaparecem e morrem. Elas apenas satisfazem momentaneamente os anseios insensatos da pessoa. Elas são alcançadas pela luxúria, ira, ódio e inveja, e assim são falsas e inconstantes.
Controle e conquiste essas emoções; só então você pode adquirir Ananda e Shanthi verdadeiras. Essas não desaparecem nem tremulam. Você não só pode adquiri-las, você pode de fato tornar-se elas.
Sathya Sai Baba
Exercício de Meditação (2): mantendo a concentração durante o dia todo
(...) como é que eu faço para estar concentrado o dia todo enquanto estou fazendo outras coisas?
Claro a gente não pode fazer duas coisas ao mesmo tempo, mas nós podemos por exemplo (uma sugestão que no meu caso funcionou bem): quando se acorda de manhã cedo, quando se percebe que o corpo físico despertou, que o cérebro físico voltou a essa atividade normal o nosso primeiro pensamento pode ser "eu vou passar esse dia atento, nesse dia que começa agora eu vou ficar atento a tudo e eu estou disposto a me concentrar em tudo que eu fizer nesse dia".
Eu me coloco isso logo de manhã antes de começar o dia e depois quando eu começo as minhas primeiras atividades externas eu estou concentrado porque eu me propus isso, porque eu sei que a uma certa hora que está marcada eu vou ter um exercício de meditação. Já acordo de manhã nesta atitude embora eu não passe aquele tempo, que precede o exercício, exatamente fazendo o exercício. Meu corpo físico se levanta da cama e nós fazemos várias coisas, antes de chegar no exercício de meditação. Mas todas aquelas coisas que são feitas, são todas feitas concentradamente, isto é, eu sabendo o que estou fazendo, eu acompanhando todos os meus movimentos, acompanhando todos os meus gestos, seguindo todas as minhas reações e percebendo todos os meus pensamentos. Isso é uma colocação que eu faço de manhã, quando acordo.
Isso não se quer dizer que a gente vai fazer todos os movimentos perfeitos porque ninguém é perfeito. Se fossemos perfeitos não estaríamos encarnados, estaríamos em outros níveis. Não quer dizer que nós vamos fazer os movimentos perfeitos, não quer dizer que todos nossos sentimentos serão puros e eu também não posso pretender só por causa da minha proposição, ter pensamentos ordenados. Não posso pretender isso porque desde que minha mente existe ela andou como ela queria, como ela pode se ordenar no momento que eu decido? Isso também é um trabalho bastante complexo.
Eu me disponho a fazer isso o dia todo e diante do material que eu encontrar, os meus gestos, meu mental, meu emocional é isso que eu vou iluminar, é sobre isso que eu vou pedir aquela luz que eu sei que tenho dentro de mim; é sobre isso que eu vou irradiar aquele amor que eu já sei na hora que eu acordo de manhã que estou cercado dele.
(...) Então eu começo a minha vida cotidiana. Aí vou ver que meu gesto está desarmônico, que meu corpo físico não está correspondendo, que o meu emocional não está como eu desejava, que meu mental também não está ponto, mas aí eu já estou fazendo meu trabalho: eu estou iluminando, eu estou rodeando isso de amor, eu estou observando, eu estou percebendo o que está acontecendo comigo.
A Meditação - Parte 1
Palestra proferida em 01/01/1984
Trigueirinho
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.html?cod=3192
Uma rica caminhada
A vida não deve se constituir em um "mar de lágrimas", mas sim em uma rica caminhada de aprendizagem.
Padre Beto
http://twitter.com/#!/betopadre/status/108915233585774592
Transformação do ego – estar num corpo material vivendo coisas imateriais
A gente teria que estar vivendo e
aprofundando muitas coisas que não são materiais.
Estar num corpo material como este nosso e
estar vivendo coisas imateriais, isso não é muito simples, porque a própria
natureza da matéria não está facilitando isto. Então tem um trabalho nosso na
matéria. E nós temos que ir aprofundando certas coisas, temos que ir tendo
presentes as leis imateriais.
Temos que ter presente que existe uma vida
fora desta matéria, e que à medida que nos coligamos com ela vamos
transformando esta matéria, é todo um trabalho.
O ego
humano é um concentrado de matéria – matéria mental, matéria astral e matéria
etérica/física.
Então, isso somos nós, nossa personalidade.
Enquanto este ego, enquanto este núcleo
material não está controlado, esse ego não está fazendo aquilo que a sua
consciência está indicando, esse ego tem que ser trabalhado, porque, nessa
altura da evolução, no nosso nível evolutivo, o ego não pode desaparecer ainda.
É
graças ao ego que a alma pode estar encarnada.
Porque senão não existe um ego que se
mantenha encarnação materializado, material, egóico, egoísta, isso tudo que
precisa pra uma alma estar encarnada não consegue se juntar e permanecer, é preciso
o ego pra isso.
Mas aí, a alma vai também trabalhando lá no
seu nível, a alma vai aprendendo, a alma vai conseguindo se introduzir nesse
material, e cabe a ela ir transformando o ego. Aquela parte do ego que é,
digamos, completamente transformada, sublimada, a alma absorve. A alma absorve,
não é mais o ego aí. É um ego transformado. A alma absorve e leva aquilo com
ela. O que ficou aqui, vai ser descartado de alguma maneira e voltar pra algum
reservatório de materiais. Mas aquilo que foi sublimado, transformado, a alma
leva. Senão não há evolução. Senão se rompe um elo.
Então,
o ego nós temos que olhar como algo salvável, pelo menos em parte. Então
não pode tratar o ego a ponta pés. Você sabe o que o ego é: um concentrado de
coisas materiais que está aí, dentro do carma material e tudo. E você tem que
cuidar disso. Cuidar não no sentido de fazer o que ele quer, não de seguir a
tendência dele, mas tratá-lo de forma que ele vai se transformando. E a uma
certa altura, se todo ele não se transforma, o que não se transformar vai ficar
aí, e aquilo que se transformou será elevado.
Então,
existe um trabalho com o ego. Agora,
nesse trabalho, você tem que, a uma certa altura, atrair forças imateriais,
senão o ego não tem como se transformar.
Se você fica só enchendo o ego de matéria,
vivendo as leis materiais com ele, só isso, você tem que ir introduzindo aí um
contato dele com coisas imateriais, com leis imateriais. E aí, nesse ponto, a
mente é muito importante. A mente é que deve começar a fazer esse trabalho.
E você tem que fazer o trabalho sobre você
mesmo, cuidando de você mesmo a essa altura. Estar cuidando em função do que
você vai ser. Você está cuidando disso em função do que você vai ser (depois
que certas coisas estiverem resolvidas).
E é aqui que entram as energias do novo
mundo, porque com as energias deste mundo, com os Raios do 1º ao 7º, que
colaboraram e que manifestaram este mundo, aqui, a uma certa altura, começam a
entrar outros Raios, outras energias, que não são como essas 7, que estão aqui
criando e formando este mundo, possibilitando que este mundo exista; mas aí tem
que entrar outras energias.
E é nesse ponto evolutivo que nós estamos.
Nós estamos no ponto evolutivo de começarmos a receber outras energias além
dessas que manifestaram tudo que está aí no mundo. Tudo o que está aí foi
manifestado pelos 7 Raios, que nós chamamos de Raios Materiais. Agora precisa que a gente comece a se abrir e ter
devoção, ter amor, ter interesse, ter intenção de começar a entrar em outras
energias, para acabar de resolver este processo aqui.
E, além
desses 7 Raios, que nós já conhecemos, já estudamos, já vivemos, teríamos que
começar a viver outros 5, que vão em ordem.
Primeiro são 7; quando você já chegou numa
boa relação com esses 7, quando você já chegou a uma compreensão de como agir
dentro dessas 7 energias, você necessita para sua evolução ir entrando em
contato com outras energias, que até agora não estiveram presentes – estiveram
aguardando.
E esses outros 5 Raios são considerados Raios Imateriais. Então, pra você
começar a trabalhar uma vida imaterial, neste plano material com este corpo
material, com esta tua mentalidade material, pra você começar a trabalhar uma
coisa nova, você precisa se abrir a outros Raios. E esses outros Raios para nós
são um título, são uma definição. E nós através dessa definição temos que
encontrar uma porta, ir além da definição.
Nós
sabemos, por exemplo, que o 8º Raio, que vem logo depois do 7º, é o Inter-Relacionamento
dos Universos.
Os Universos se inter-relacionam. Isso é uma
energia universal cósmica. E nós já temos que entrar nesse Raio –
Inter-Relacionamento entre Universos. Isto é um nome de um Raio que, para nós,
deve dizer alguma coisa.
Mas eu tenho que pegar este nome, tenho que
pegar isto que eu entendo como “inter-relacionamento dos universos” e temos que
ver se os universos se inter-relacionam, e se está tudo em ordem, com o quê que
eu devo me relacionar? Como é que eu faço pra colocar isso na minha vida? Eu
tenho que, no mínimo, pensar no Universo. No mínimo. Eu tenho que no mínimo
estender a minha compreensão desta Terra, deste Planeta, para uma coisa mais
universal.
Então eu vou me trabalhando, eu vou entrando
neste Raio, e à medida que vou me trabalhando, eu não vou me comportando só
como ser terrestre, porque os seres terrestres são muito pouco evoluídos diante
de outros seres que existem neste mesmo Sistema Solar. Então eu vou ter que ter
uma relação com isto.
Porque existe uma lei, existe um Raio,
Inter-Relacionamento entre isso tudo. Existe um Raio que possibilita você
entrar em contato com outro Universo. O Raio existe.
Então você fica prisioneiro desta Terra ou
fica prisioneiro deste Universo porque você não conhece a Lei. A Lei que
possibilita estar em relação com outros Universos.
E o nosso Universo é muito pequenininho. Nosso
Universo é um ovinho. O nosso Universo Mental é uma coisa mínima. Então nós
temos que entrar em relacionamento com outros Universos.
A nossa mente, mínima como é, tem que entrar
em relacionamento com outra mente um pouco mais ampla, pra que ela vá
aumentando; e eu aqui já estou treinando uma relação, estou treinando um
inter-relacionamento.
E
depois tem outra energia que nós teríamos que já ir nos relacionando com ela,
que é a Energia da Onipresença.
Porque existe dentro da Lei a possibilidade
de você estar em todas as partes. Você veja, nós temos instrutores que estão
com a consciência focada em outros planetas e que estão em contato conosco. O
que quer dizer isso? Quer dizer que são onipresentes. Estão presentes lá no
Plano onde estão e estão presentes aqui; onipresença. Porque os nossos instrutores
que não são deste mundo mas estão presentes aqui como se fossem daqui. Isto é
onipresença.
Outro dia alguém teve a impressão que Misuk estava no outro Planeta com uma tarefa e estava
falando com ele aqui. Isso é onipresença. Isso é estar presente em todos os
lugares. Isso é uma Lei.
Só que não é nada de material, isso. Isso é
um Raio Imaterial. A gente saber desse assunto de Misuk,
por exemplo, já quer dizer que a gente está com a portinha aberta, porque a
grande maioria nunca ouviu falar em Misuk e
muito menos nisso. Então, quem já ouviu falar numa coisa dessas é sinal que já
tem uma portinha, já tem uma frestinha aí pra entrar no Raio da Onipresença,
senão não poderiam ouvir falar nisso.
E a
outra é a Transfiguração.
Já estudamos bastante, durante muitos anos,
quando se formaram esses Centros, primeira coisa que se fez foi retirar a
carne, retirar os produtos animais, isso é o ABC da purificação. Havia todas as
possibilidades das pessoas se purificarem e foram se purificando até o ponto em
que puderam e que quiseram. Depois disso então veio uma energia, veio uma
graça, e você começava a ser transmutado, depois que você já fez tudo que cabia
a você fazer na purificação, você começa a ser transmutado. E quando a Lei da
Transmutação consegue agir, consegue mudar o seu material, a Lei da
Transmutação vem e muda o seu material, transforma o seu material, transforma a
energia do seu material, aí começa a entrar um Raio Imaterial, que é o Raio da
Transfiguração.
Então, depois de um indivíduo purificado e
transmutado, existe uma Lei que o leva a ser transfigurado. Ele como indivíduo
vai ser transfigurado. Aí vai começar um processo que vai muito além da
transmutação. E ele transfigurado causa um efeito, ele tem um processo de
serviço, um processo de radiação que já está mais coligado com as energias
superiores. E aí, esses raios se continuam a se aproximar se nós continuamos a
nos abrir a eles, vamos entrando na Escola da Onisciência, isto é, onisciência
quer dizer você se estender um pouco mais além da sua capacidade de estar
consciente nas coisas. Então você vai se ampliando nisso.
Isso é um trabalho que deve estar acontecendo
com a humanidade, com alguns está acontecendo.
E
depois, aqui entra em seguida o 5º desses Raios Imateriais, aquele que Muriel,
quando estava encarnado como Padre Pio, demonstrou. Muriel, como Padre Pio,
vivia o Raio da Libertação.
Então, o Raio da Libertação é uma das
manifestações de Muriel. Tanto assim que Muriel, sendo o Raio da Libertação, trabalha
para nos libertar.
Se algum de nós entra em contato com uma
mensagem de Muriel, ou entra em contato com um pensamento de Muriel, já está se
libertando. Porque aquilo é a própria libertação.
E esse Raio está muito ativo, inclusive
porque está trabalhando para nos libertar de todos esses vínculos, essas
amarras, essas coisas materiais que nós temos, para podermos estar em contato
com outros universos, estarmos presentes em outros lugares, com a nossa
consciência. Tudo isso é o Raio da Libertação que Muriel está estimulando, está
representando.
E cada vez que nós formamos um contato com
Muriel, nós estamos recebendo libertação, estamos sendo libertados; e esse raio
da libertação é muito importante neste momento, é fundamental; através de uma
energia como esta é que nós já vamos entrando em contato com isto.
E Muriel era essência de Padre Pio. Então,
você viu como em volta de Padre Pio se construiu tanta coisa aonde os seres
humanos, escravos, chegavam lá e entravam em contato com algo que ajudava a
libertá-los.
Então,
essa busca de contato com Muriel, isso significa você se abrir para a
libertação; agora, não há libertação se nós continuamos amarrados. E é um certo
tipo de nó que cabe a nós desfazer. Desfazer de certos nós, aqueles mais duros
de repente vieram porque Muriel é um exército de energias, e cada energia tem
uma tarefa. Então nós não estamos deificando Muriel, nós estamos trazendo
Muriel como a libertação que nós precisamos. Então não tem que deificar Muriel.
Porque acima de Muriel, como ele sabe, tem muitas coisas. Mas a nossa porta de
entrada é essa libertação. E o que nós temos pra fazer isto é sermos devotos de
Muriel, sermos colaboradores de Muriel, porque se ele está te libertando, você
ajude a um outro, você pelo menos não amarre o outro, você não prenda o outro,
você está ajudando Muriel, você está colaborando com Muriel. E é um instrutor
que está aí muito ativo, porque nós precisamos de libertação e ele é a
libertação.
Nós
estamos precisando de formação interna. Formação intelectual, mental, isso nós
já temos o suficiente.
Não que sejamos muito bem formados, mas já
temos o suficiente pra perceber que precisamos de uma formação interna. Porque
a nossa casca aqui fora já está sociável, digamos. Então, agora, precisa
começar uma formação interna.
Os atributos do monastério vão sair todos, de
forma que a gente tem aí um amplo estudo pra fazer.
Temos o estudo dos Raios, os 7 Raios, que já
estudamos de muitas maneiras, mas agora teríamos que ver os 7 Raios em função
de começarmos a entrar nos outros 5.
Temos que ver nos 7 Raios o quê que eles têm
de chave para nós. Se vocês vão por exemplo estudar o 7º Raio, que é o Raio da
organização, da ordem, o Raio do Cerimonial, vocês ali vão ter chaves que antes
dos Raios Imateriais se aproximarem vocês nem viam. Então você vai ver ali no
7º Raio a organização de um outro Plano, com a experiência que você possa ter,
com a ordem, com a organização aqui neste Plano.
Enfim,
para nós estarmos mais próximos dos Raios Imateriais, precisava que a gente
revisse os 7 Materiais para ver o que ficou pra trabalhar ali, porque ficaram
coisas pra trabalhar em todos.
Então precisa ver o que ficou para trabalhar
ali que a gente consiga ver pra gente preparar o terreno pra começar a perceber
esses outros.
Agora, pelas coisas que tem acontecido e
pelas coisas que nós temos percebido, o Raio da Libertação está muito presente.
Porque o Raio da Libertação sabe muito bem que nós precisamos ser libertos pra
podermos dar certos passos. Então esse Raio começa a fazer isto em nós.
Agora,
nós teríamos que amar os Raios.
Esses Raios
não são coisas de receita. Esses Raios nós temos que amar, isso tudo é com amor
que se faz. Nesse Sistema Solar é com amor. Então você tem que amar a
Libertação. Você tem que amar a Transfiguração. Tem que amar isso. Nunca dizer
“isto não é pra mim”. Você tem que amar isto. Porque isto está presente e isto
é um princípio de uma formação interna.
Agora que os Raios Materiais são conhecidos,
nós temos que ir lá e pagar as dívidas que temos com cada um, verificar o que
falta pra nós, assumirmos mais aqueles Raios Materiais pra irmos merecendo a
chegada dos outros. E aí começa a
nossa formação interna.
Porque os outros são internos, são
imateriais. É uma formação que vai se dar dentro de nós. Mas atenção aí para
entrarmos numa devoção um pouquinho mais limpa. Entrar numa devoção pela libertação mais limpa, uma devoção mais
universal. Eu devo me libertar pra ser um liberto para libertar a outros. Eu
devo me libertar para poder ser mais puro. Para poder servir melhor. Sempre pra
poder servir melhor. E não para si próprio. Enfim.
E tudo isso é energia do novo mundo, esses
Raios bem amados por nós. Se nós chegarmos realmente a amar isso tudo, nós
vamos acabar nos consagrando. Mas isso já é um assunto um pouquinho mais pra
lá. Nós nos consagramos, isso já é uma conseqüência de você estar já amando
muito os Raios Imateriais. Porque dentro dos 7 Raios Materiais você não
consegue se consagrar; então é preciso que esses Raios se aproximem, que você
os ame, que você coloque o seu amor em coisas que são para serem amadas neste
momento e aí começa a acontecer alguma coisa. E de repente alguém se consagrou;
e se alguém se consagrou, vai servir um pouco mais do que quem não se
consagrou.
Nós temos um folhetinho aí que se chama “Consagrados
e Servidores”. Ali está bem nítido “Consagrado e Servidor”. É um folhetinho que
dá a nossa situação de servidores – servidores entre aspas, porque servidores
também têm vários graus, mas digamos servidores; e aí que nós estamos então
vendo a diferença entre o que nós somos e o consagrado, que é o nosso destino,
que é a nossa meta.
Nós todos teríamos que nos consagrar para que
a humanidade tivesse a possibilidade de dar um passo. Então temos sempre muito
trabalho. Só que agora é um trabalho que começa a ser interior. Isso tudo não é
trabalho físico. Trabalho físico nós já temos bastante e agora temos que
começar um trabalho interior, que não impede que a gente faça o trabalho físico
e que vai dar outra qualidade ao nosso trabalho.
Se você está fazendo um trabalho interior, o
que você faz fisicamente tem outra energia; aí o seu trabalho físico, o seu
trabalho externo, o seu trabalho de vida, vai receber energia de seu trabalho
interior e aí vai mudar.
Vocês estão vendo como a nova Terra e a nova
Humanidade é algo bastante amplo, que precisa mexer aí em muitos pontos, mas
começa com você dispensando todas as coisas inúteis e depois tomar cuidado pra
não continuar vivendo demais como ego. Se observar bem pra ver o que é do ego e
o que não é. E faça sua opção em cada ação, em cada momento.
Conversas
especiais – 48
Trigueirinho
Palestra
proferida em 10/Jul/2011
A humanidade chega à harmonia através de conflito
E
nós para chegarmos numa harmonia com essa qualidade nossa de humanos,
pra chegar à Harmonia, nós temos que estar em conflito. E é através do
conflito que nós aprendemos a chegar à harmonia. É o mesmo Raio,
Harmonia e Conflito. Então surgem os conflitos na nossa vida, que basta
estar vivendo e já vão surgindo os conflitos. É o Raio humano, esse.
Então, você está vendo um conflito surgir e trata-se de transformar
aquele conflito em harmonia. É o mesmo Raio. Você vai transformando
aquele conflito em harmonia. Cabe a você fazer isto. Usando a parte
harmoniosa do Raio. E vá fazendo essa harmonia, vá fazendo esta ligação.
Este é o nosso trabalho, o nosso papel.
Conversas especiais – 48
Trigueirinho
Palestra proferida em 10/Jul/2011
Qual é o propósito para o Centro Planetário?
Os Centros Planetários, cada um tem a sua
tarefa específica. Mas é uma tarefa comum a todos – em qualquer Centro
Planetário aquilo está acontecendo. Isto é, o Centro Planetário tem a
possibilidade, tem a força, tem a função de estar atraindo ou recebendo energias
cósmicas. O Centro Planetário está recebendo e transformando para dá-las ao
planeta. Isso faz um Centro Planetário.
Agora, no fazer esse trabalho, no receber
energia, no prepará-las e no irradiá-las, colocá-las no planeta, aí está a sua
tarefa, que uma é diferente da outra. Então, há certos tipos de energias que
vão para certos Centros Planetários e não para outro (no outro é um outro tipo
de energia cósmica - cada um faz o seu trabalho); podem entrar no planeta por
meio dos Centros Planetários.
Quando nós vamos viver na aura de um Centro
Planetário, nós não vamos lá para viver a vida comum, a vida terrestre, a vida
humana, a vida normal das pessoas; porque senão estaríamos desperdiçando aquela
energia que está lá. Porque no Centro Planetário está uma energia cósmica que
deve ser trabalhada para que ela possa se estender para o planeta. Então, quem
está num Centro Planetário vivendo ali, está ali como um receptor, como um
transformador, como um ser a serviço; não dessa energia comum que está circulando
na superfície da Terra.
Um Centro Planetário que se manifesta na
superfície, naquela manifestação, não há uma vida humana comum e normal.
Impossível, aquilo não representa o Centro Planetário.
Então, nós temos que, estando na aura de um
Centro Planetário como seres humanos, sem dúvida nenhuma mudar de vida, mudar
tudo. Senão não merecemos estar ali. Estamos contaminando o que se passa ali.
Estamos impedindo que o que se passa ali tenha uma tarefa, tenha uma função,
isso depende de quem está ali vivendo. Quem está ali vivendo, não está ali para
fazer a vida comum. Vida comum pode fazer fora dali, em qualquer lugar do
planeta, mas não ali.
Quem está ali não deve intencionalmente estar
fazendo a vida comum. Porque ali é outra vida que se tem que construir, que se
tem que deixar existir. Enfim, quem está dentro de um Centro Planetário
encarnado na superfície está ali como um receptor, como um transmissor, está
ali a serviço realmente.
Então,
um Centro Planetário manifestado na superfície não deve parecer vida comum. Ali
deve fazer outro tipo de vida. Um tipo que ajude a atrair uma nova vida sobre a
Terra.
É uma prova muito grande para aqueles que são
colocados dentro da aura de um Centro Planetário. Isso é uma prova. Como nós
nos comportamos, como nós usamos aquilo.
E a vida de quem está sobre um Centro
Planetário ou na sua aura é uma vida que não deve ter compromisso algum ou o
mínimo possível com a vida comum. Então, tudo aquilo que se faz na vida comum
não deve estar ali naquele lugar.
Claro que puro não pode ser – basta você ter
um telefone celular dentro de um lugar como esse, aquilo está emitindo uma
coisa que não tem nada a ver com o que deveria acontecer aqui. Isso é um
trabalho muito árduo. Porque nós, estando inseridos nesta vida de superfície,
temos que fazer as nossas escolhas internas. Então, digamos que você está
inserido num lugar como este e esse lugar tem que ter ligações, esse lugar tem
que ter contatos. E alguns contatos têm que ter o seu ritmo. Você sabe que está
desobedecendo usando o telefone celular.
E você tem consciência que está desobedecendo com todos os argumentos
para desobedecer, “porque você ainda não desenvolveu telepatia mental, então
você precisa muito mais do telefone celular”.
Você então comece a procurar equilibrar
aquilo. Comece a experimentar. Comece a se comportar não como gente comum que
usa o telefone celular por aí. Você comece a se comportar diferente. Você
comece a se por disponível pra um outro tipo de contato. E claro que seria
ajudado. Agora, às vezes, pra você fazer outros tipos de contato precisa que
outros estejam também no mesmo trabalho.
Bom, vocês estão percebendo que nós temos que
começar do zero, né? Quando estamos em cima de um Centro Planetário. Tem que
começar do zero porque daqui nada serve. Aqui tudo é o comum. E aí que está a
nossa intenção, a nossa habilidade, a nossa maturidade, as nossas escolhas, e
aí você vai lidando com tudo isso, vai lidando.
Você
não pode estar uma pessoa correta e ideal da noite pro dia, porque são
encarnações de erros, são encarnações de coisas fora da lei.
Então aquilo tem que ter o seu ritmo. Mas nós
não podemos perder esse sentido. Então, mesmo que eu tenha consciência que isto
aqui está irradiando alguma coisa que não serve – porque não serve -, e eu
estou usando isto aqui, eu tenho que ter consciência de que eu estou usando uma
coisa que não serve. Então eu tenho que, dentro de mim, fazer algo que pelo
menos equilibre isto.
Eu tenho que ir tomando posições que
equilibrem tudo isto que está acontecendo em parte porque deve acontecer;
porque eu devo ter feito algo pra estar vivendo aqui desse jeito. Não estou
aqui como vítima.
Se eu estou usando celular, se eu estou usando
isto e outras coisas, estou usando sapato de couro, se eu estou fazendo tudo
isso, é porque eu plantei isso tudo. E estou colhendo.
Então agora você vai viver isto até você
chegar a um certo nível de equilíbrio para depois mudar de atividade. Mas aí
você precisa estar equilibrando as coisas; equilibrando sempre com o 4º Raio –
na sua frente, porque ele que é o Raio Harmonioso, é o Raio que está aqui para
fazer harmonia através de conflito.
Conversas
especiais – 48
Trigueirinho
Palestra
proferida em 10/Jul/2011
A prática da Inofensividade
Assim a humanidade serve e no desenvolvimento de uma aptidão consciente para o serviço, no crescimento de uma compreensão consciente da parte individual a ser desempenhada na elaboração do plano e no tornar a personalidade sujeita à alma, virá o firme progresso da humanidade na direção de seu objetivo de serviço mundial.
Posso falar uma palavra aqui, de modo a fazer essa consumação um objetivo prático em sua vida?
Condições magnéticas perniciosas como o resultado da errada manipulação, pelo homem, da força, são as causas do mal do mundo que nos cerca, incluindo os três reinos sub humanos.
Como podemos nós, como indivíduos, mudar isto?
Pelo desenvolvimento, em nós mesmos por este ângulo:
- Estudem a própria conduta, palavras e pensamentos diários, de modo a torná-los absolutamente inofensivos.
- Ponham-se a erigir pensamentos, sobre si mesmos e os demais, que sejam construtivos e positivos, e daí inofensivos em seus efeitos.
- Estudem o próprio efeito emocional sobre os outros de modo que por nenhuma depressão, por nenhuma reação emocional, por nenhum estado de ânimo, seja possível ferir o seu semelhante.
- Lembrem-se que nesta conexão, que a violenta aspiração espiritual e entusiasmo, mal-colocados ou dirigidos, podem muito facilmente prejudicar um semelhante, portanto observem não só suas tendências erradas, como o uso de suas virtudes.
Se a inofensividade for a nota-chave de sua vida, você fará mais na produção de corretas condições harmoniosas em sua personalidade, do que qualquer quantidade de disciplina no curso de outras linhas.
A purgação drástica trazida pela tentativa de ser inofensivo, levará longe em eliminar errados estados de consciência. Fique atento pois e conserve esta idéia nas suas revisões da fatos de cada dia.
Um Tratado sobre Magia Branca, Alice Bayley
Trabalhar por dinheiro
Ela diz que é, por exemplo, obrigada a trabalhar por dinheiro. Não vamos entrar no mérito disso porque até a gente chegar a trabalhar não por dinheiro, tem uma evolução aí. E até você chegar a viver sem ganhar dinheiro (...) também tem uma evolução. Então vamos começar pelo fim.
Mas, se você trabalha por dinheiro e recebe dinheiro pelo trabalho, use o seu dinheiro também para ajudar os outros. (...) Tire de você e ajude os outros. Assim você começa a se relacionar com dinheiro corretamente. Você tem dinheiro? Lembre-se de quem não tem. Então vá ajudar os outros. (...) Assim você vai começando a aprender a lidar com isto. Você vai começando a se harmonizar com essa maldição que está sobre a Terra de haver dinheiro.
Isso é uma maldição que está aí e você tem que lidar com isso, você tem que aprender a lidar com isso antes de melhorar a sua situação diante do dinheiro. Mas primeiro tem um trabalho aí meio profundo – está sempre ligado a você tirar um pouco do seu pra dar pro outro que não tem. Está sempre ligado com isso, sempre. O começo do trabalho.
Conversas especiais – 48
Trigueirinho
Palestra proferida em 10/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12206
Mas, se você trabalha por dinheiro e recebe dinheiro pelo trabalho, use o seu dinheiro também para ajudar os outros. (...) Tire de você e ajude os outros. Assim você começa a se relacionar com dinheiro corretamente. Você tem dinheiro? Lembre-se de quem não tem. Então vá ajudar os outros. (...) Assim você vai começando a aprender a lidar com isto. Você vai começando a se harmonizar com essa maldição que está sobre a Terra de haver dinheiro.
Isso é uma maldição que está aí e você tem que lidar com isso, você tem que aprender a lidar com isso antes de melhorar a sua situação diante do dinheiro. Mas primeiro tem um trabalho aí meio profundo – está sempre ligado a você tirar um pouco do seu pra dar pro outro que não tem. Está sempre ligado com isso, sempre. O começo do trabalho.
Conversas especiais – 48
Trigueirinho
Palestra proferida em 10/Jul/2011
http://www.irdin.org.br/palestra/por/audicao.php?cod=12206
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